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Estado de Minas

Viagem de f�rias: saiba como levar o pet com seguran�a

As f�rias de ver�o est�o a� e muitas fam�lias escolhem viajar junto com seus bichinhos de estima��o


02/01/2022 12:52

Cachorro na coleira para passar as férias com a família
Viagem nas f�rias com o pet, confira dicas (foto: Arquivo pessoal)
No m�s de janeiro, muitas fam�lias aproveitam para viajar e curtir n�o s� as f�rias de ver�o, mas tamb�m as comemora��es pelo come�o de um novo ano. Mas nos lares com pets, surge uma d�vida. � melhor levar ou n�o o bichinho na aventura?

 

Alguns pontos a se pensar, mesmo antes de arrumar as malas, s�o o local onde o bichinho ficar� durante a estadia, se � permitido transport�-lo no avi�o entre os passageiros ou se deve ir no bagageiro da aeronave e se ele consegue permanecer tranquilamente dentro da caixa de transporte durante um trajeto longo, por exemplo.

 

A Guia de Transporte Animal (GTA) � o documento oficial para transporte animal no Brasil e cont�m as informa��es essenciais sobre a viagem e o pet. De onde est� saindo, para onde vai, qual a esp�cie e quais vacinas j� tomou. Serve como uma declara��o do especialista respons�vel de que esse animal est� saud�vel e pode entrar em contato, tanto com os seres humanos quanto com outros animais, sem transmitir nenhum tipo de doen�a perigosa. O modelo da GTA pode ser encontrado no site do Minist�rio da Agricultura e Pecu�ria.

 

A m�dica veterin�ria Clarissa Rocha relembra que a �nica vacina obrigat�ria no Brasil � a contra a raiva, aplicada bem cedo nos pets. De resto, as poss�veis restri��es s�o individuais. "A gente costuma ver muitos animais que ficam estressados durante o transporte, principalmente quando v�o de avi�o. Ent�o, eu recomendo levar o pet somente em casos realmente necess�rios, como, por exemplo, se os tutores estiverem se mudando ou se ficar�o longe de casa por mais de dois meses", esclarece.

 

Parceira fiel

Júlia Rodrigues sempre leva Fiel, de carro, em suas viagens de férias
J�lia Rodrigues sempre leva Fiel, de carro, em suas viagens de f�rias: companheira j� est� acostumada (foto: Arquivo pessoal)

 

Uma alternativa pode ser o transporte terrestre, como faz J�lia Rodrigues, 32 anos. Ela viaja com Fiel, sua american staffordshire terrier, desde que ela � filhote. As viagens s�o sempre de carro, com a cachorrinha no banco de tr�s, com um cinto de seguran�a especial para c�es de m�dio e grande portes. "Viajamos bastante com ela desde que era pequena, ent�o, hoje, Fiel nem enjoa mais. Dorme o percurso inteiro. E a gente faz trajetos longos, com 12 horas de estrada, a leva para a praia, para a cachoeira, e a Fiel � sempre nossa parceira", conta.

 

J�lia ainda se certifica de andar sempre com toda a documenta��o da pet e se manter em contato com a veterin�ria. Al�m disso, a tutora explica que � importante estar atenta aos hot�is em que ficar�o. Consultar se os animais de m�dio e grande portes podem se hospedar e se existe algum acr�scimo na di�ria.

 

"Ao longo do trajeto, a gente vai parando a cada duas ou tr�s horas para ela passear um pouco. N�o damos comida para, justamente, evitar que ela enjoe. Damos um pouquinho em casa e, ao longo da viagem, oferecemos s� �gua e, mesmo assim, pouco para n�o enjoar. De resto, � s� curtir."

 

No ano passado, Márcia Cairo levou Pepita para passear pelas praias do Rio
No ano passado, M�rcia Cairo levou Pepita para passear pelas praias do Rio: planejamento garantiu sucesso da viagem (foto: Arquivo pessoal)
 

 

Em dezembro do ano passado, M�rcia Cairo, 50 anos, levou sua yorkshire, Pepita, para passear pelas praias do Rio de Janeiro. A professora relata que, no trajeto de ida, apesar de estar medicada, a cachorrinha ficou muito agitada e n�o conseguiu relaxar dentro do carro. "Foi muito estressante para ela. N�o deitava, n�o descansava, ficou fazendo barulhos o tempo inteiro. Mas o veterin�rio j� tinha nos avisado que isso poderia acontecer. No trajeto de volta para casa ela, dormiu bastante, mesmo sem nenhuma medica��o", explica M�rcia.

 

Ela conta que os maiores problemas ficaram na estrada. Apesar de nem sempre encontrar facilmente restaurantes que aceitassem pets, os passeios nas cidades por que passaram foram tranquilos. Pepita se divertiu nas praias cariocas e foi com a fam�lia para todos os lugares.

 

Viagem internacional

Totti � o buldogue franc�s de Luciano Miranda, arquiteto de 34 anos. Recentemente, o cachorrinho fez a viagem de sua vida, saindo de Bras�lia para Miami, nos Estados Unidos, com parada em Canc�n, no M�xico. O tutor explica que, para fazer esse longo trajeto de mudan�a, foram precisos diversos documentos que atestaram o bom estado de sa�de do pet, bem como a carteira de vacina��o com as imuniza��es contra raiva e gripe canina atualizada.

 

"No caso do Totti, que � mais pesadinho e braquicef�lico (com o focinho achatado, o que dificulta a respira��o), n�o � permitido que v� no compartimento de carga de jeito nenhum. Ent�o, a solu��o que n�s encontramos foi conseguir um atestado psiqui�trico para que ele fosse definido como um animal de suporte emocional. Assim, p�de ir conosco dentro do avi�o", esclarece Luciano.

 

Lu�s Ol�vio, m�dico veterin�rio especializado em comportamento animal, explica que � essencial se programar com anteced�ncia, para o caso de um imprevisto. "Pode acontecer de um representante da companhia a�rea pensar que o pet n�o tem condi��o de embarcar e n�o permitir que voc� entre com ele na aeronave. Ent�o, � importante j� ter planos B e C. � sempre bom, por exemplo, ter um laudo do m�dico veterin�rio explicando que o animal tem treinamento de caixa de transporte."

 

Tamb�m � v�lido atentar-se ao tempo de viagem e aos hor�rios de embarque e desembarque, pensando sempre no bem-estar do animal. Se seu destino for um lugar muito quente, n�o � ideal chegar no meio da tarde, pois o calor pode causar desidrata��o nos bichinhos.

 

*Estagi�ria sob a supervis�o de Sibele Negromonte  


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