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Estado de Minas TECNOLOGIA

Acolhimento e individualiza��o s�o novos aliados contra o c�ncer

Projeto reduz per�odo da suspeita diagn�stica � defini��o cl�nica de 120 dias para 30 dias; no Brasil, estima-se que surjam este ano 625 mil novos casos


11/05/2022 13:02 - atualizado 11/05/2022 13:46

Médico dando suporte ao paciente
O paciente de c�ncer precisa ser cuidado em todo o seu percurso (foto: Amucc.org.br/Reprodu��o )

O c�ncer � uma das quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos) na maioria dos pa�ses, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do C�ncer). No Brasil, estima-se que surjam este ano 625 mil novos casos, sendo que os tumores mais prevalentes em mulheres s�o os de mama, intestino (c�lon e reto) e colo do �tero, e nos homens, de pr�stata, intestino e pulm�o.
 
Globalmente, para os pr�ximos anos h� uma tend�ncia de eleva��o dos �ndices de detec��o do c�ncer de quase 50% a mais em 2040 em compara��o ao panorama atual, quando o mundo deve registrar em torno de 28,4 milh�es de casos, conforme relat�rio da Ag�ncia Internacional de Pesquisas sobre o C�ncer (IARC, da sigla em ingl�s) e da Sociedade Norte-Americana de C�ncer (ACS). Logo, uma em cada cinco pessoas ter� c�ncer em alguma fase da vida.
 
 
Na corrida contra a doen�a, o diagn�stico precoce e o tratamento individualizado (medicina de precis�o), com uso de terapias modernas, dependem de dois importantes aliados - a desburocratiza��o dos processos e a compreens�o de que o paciente precisa ser cuidado em todo o seu percurso. 
 

Helio Calabria
Helio Calabria: 'O paciente vive um turbilh�o de emo��es, em um momento de extrema fragilidade, por isso necessita de acolhimento e uma aten��o integral e personalizada' (foto: Arquivo pessoal)
 
Segundo Helio Calabria, idealizador e gerente m�dico executivo nacional do Grupo Oncocl�nicas, o paciente vive um turbilh�o de emo��es, em um momento de extrema fragilidade, por isso necessita de acolhimento e uma aten��o integral e personalizada. 
 
Muitas vezes, o paciente se v� sozinho, tentando resolver com o plano de sa�de a libera��o do tratamento, sofrendo um desgaste emocional. "A celeridade � uma prioridade no enfrentamento contra o c�ncer. Essa demora pode comprometer as chances de cura", acrescenta.
 
De acordo com o especialista, atualmente no Brasil o paciente pode levar de 80 a 120 dias para receber todo o cuidado que precisa a partir do momento da suspeita diagn�stica at� a defini��o cl�nica. Na Oncocl�nicas, por meio do projeto OC Care-Linha de Cuidados, a equipe consegue reduzir esse per�odo para 21 at� 30 dias.
 
"Atrav�s da cria��o de uma rede de concierge acolhemos os pacientes, conduzimos pela linha de cuidados, com agendamentos priorizados e focados na resolu��o dos casos. Um funcion�rio se encarrega de marcar consultas, exames, repassar informa��es, como local de realiza��o e preparo necess�rio. Tamb�m s�o feitos contatos posteriores para verificar se todo o processo ocorreu dentro do previsto", comenta. 
 
O servi�o abrange um controle dos laudos para marca��o do retorno das consultas. "Esse gerenciamento tamb�m significa n�o realizar exames desnecess�rios, sendo um programa que beneficia pacientes e operadoras de planos de sa�de."
 
Tecnologia
 
O acesso �s tecnologias pode ser determinante em todas as fases do tratamento contra o c�ncer - do diagn�stico ao t�rmino do tratamento. De acordo com o m�dico patologista Em�lio Pereira, recursos tecnol�gicos e de automa��o reduzem o tempo da entrega de an�lises e aumentam a precis�o dos exames. 
 
Equipamento do Ira Lab
O Ira Lab � especializado em diagn�sticos em anatomia patol�gica, citopatologia e imuno-histoqu�mica (foto: Pedro Gravat�/Divulga��o )
 
 
Em BH, o Ira Lab, especializado em diagn�sticos em anatomia patol�gica, citopatologia e imuno-histoqu�mica, "o processador de tecidos permite que os materiais sejam tratados de forma customizada e padronizada, resultando em melhor qualidade das l�minas histol�gicas", esclarece Em�lio Pereira. 
 
A t�cnica de imuno-histoqu�mica � completamente automatizada. "Em parceria com o laborat�rio de gen�mica do Grupo Oncocl�nicas em S�o Paulo, otimizamos os testes e geramos resultados que agilizam a jornada dos pacientes. Com isso, conseguimos entregar resultados de bi�psias no per�odo de tr�s a cinco dias �teis, e no caso de an�lises mais complexas, em at� sete dias �teis", explica o patologista. 
 

Outro importante recurso tecnol�gico � o PET-CT, uma evolu��o do PET Scan (tomografia por emiss�o de p�sitrons). "A tecnologia PET/CT incorporou recursos que aumentaram a precis�o das imagens moleculares (PET) integrando-as �s imagens anat�micas da tomografia computadorizada (CT). Assim, � poss�vel identificar precocemente altera��es moleculares causadas pelas doen�as e a correspondente estrutura anat�mica, o que garante maior acur�cia diagn�stica", explica a m�dica nuclear, Viviane Parisotto Marino, do Hospital Fel�cio Rocho. 
 
PET-CT
O PET-CT � uma evolu��o do PET Scan (tomografia por emiss�o de p�sitrons) (foto: Pedro Gravat�/Divulga��o )
 
 
Al�m do diagn�stico, o equipamento � usado para estadiamento, re-estadiamento e avalia��o da efic�cia terap�utica da maioria dos tumores, em diferentes est�gios, a depender do material radioativo empregado. "O resultado do exame � disponibilizado para o paciente em 72 horas �teis." 
 
Segundo a m�dica nuclear, o PT/CT tamb�m � indicado para neuropsiquiatria (dem�ncias como Alzheimer, dist�rbios psiqui�tricos, epilepsia, entre outros); para cardiologia (avalia��o da reserva coronariana, viabilidade mioc�rdica); e investiga��o de focos infecciosos.
 
Com a maior acur�cia diagn�stica do m�todo, � poss�vel diagnosticar precocemente a exist�ncia ou a recidiva (retorno) dos tumores e, assim, propor um tratamento precoce ou mais adequado em fun��o da extens�o do acometimento tumoral. A t�cnica permite, tamb�m, avaliar precocemente a resposta ao tratamento, evitando efeitos indesej�veis e ineficazes", esclarece Viviane. 


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