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"Monstro do espa�o" ser� revelado

Colabora��o internacional de radiotelesc�pios e observat�rios, o projeto Event Horizon Telescope (EHT) permitiu capturar a primeira imagem do buraco negro a ser anunciada


07/04/2019 05:07

Buracos negros são corpos celestes que têm uma massa extremamente importante em um volume muito pequeno
Buracos negros s�o corpos celestes que t�m uma massa extremamente importante em um volume muito pequeno (foto: Cyril Tasse/AFP)

Paris – Ser� que finalmente poderemos ver um buraco negro? Uma colabora��o internacional de radiotelesc�pios e observat�rios, o projeto Event Horizon Telescope (EHT), que procura capturar a primeira imagem de um desses “monstros do espa�o”, anuncia “um resultado sem precedentes” para quarta-feira.
 
O mist�rio � total sobre o que ser� revelado, mas a mobiliza��o � excepcional. “Seis grandes coletivas de imprensa ser�o realizadas simultaneamente no mundo: na B�lgica (Bruxelas), Chile (Santiago), China (Xangai), Jap�o (T�quio), Taipei (Taiwan) e Estados Unidos (Washington)”, afirma o Observat�rio Europeu Austral (ESO).
 
Em abril de 2017, oito telesc�pios em diferentes partes do mundo apontaram simultaneamente para dois buracos negros: Sagit�rio A*, no centro da Via L�ctea, e seu cong�nere no centro da gal�xia M87. O objetivo: tentar obter uma imagem.
 
Porque embora se fale de buracos negros desde o s�culo 18, nenhum telesc�pio permitiu “ver” um. “N�s acreditamos que o que chamamos de buraco negro existe no universo, apesar de nunca termos visto um”, disse Paul McNamara, cientista respons�vel da Ag�ncia Espacial Europeia (ESA) de LISA Pathfinder, um futuro observat�rio espacial.
 
Buracos negros s�o corpos celestes que t�m uma massa extremamente importante em um volume muito pequeno. Como se o Sol tivesse apenas seis quil�metros de di�metro ou a Terra fosse comprimida at� o tamanho de um dedo. S�o t�o maci�os que nada lhes escapa, nem mat�ria nem luz, independentemente do seu comprimento de onda. O outro lado da moeda � que eles s�o invis�veis. Mas a ci�ncia progride. “Os principais avan�os recentes est�o no campo da observa��o”, lembrou o astrof�sico brit�nico Martin Rees, ex-parceiro de Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge.

TELESC�PIO GIGANTE O Event Horizon Telescope, ao conseguir criar um telesc�pio virtual do tamanho da Terra, com cerca de 10 mil quil�metros de di�metro, ilustra bem os avan�os da radioastronomia. Com um diferencial ineg�vel, porque quanto maior o telesc�pio, mais detalhes permite ver.
 
“Em vez de construir um telesc�pio gigante (que correria o risco de afundar sob seu pr�prio peso), v�rios observat�rios s�o combinados como se fossem pequenos fragmentos de um espelho gigante”, explicou em 2017 Michael Bremer, astr�nomo do Instituto de Radioastronomia Milim�trica (IRAM) e respons�vel pelas observa��es EHT em telesc�pios europeus.
 
Com o telesc�pio do IRAM em Sierra Nevada (Espanha), o poderoso radiotelesc�pio ALMA, no Chile, e estruturas no Hava� (Estados Unidos) e Ant�rtida, o Event Horizon Telescope cobre grande parte do planeta. Com suas m�ltiplas observa��es, os astr�nomos buscam identificar o ambiente imediato de um buraco negro.
 
Segundo a teoria, quando a mat�ria � absorvida pelo monstro, emite uma luz. O projeto EHT, capaz de captar as ondas milim�tricas emitidas pelo ambiente do buraco negro, tinha como objetivo definir o contorno do corpo celeste, o chamado horizonte de eventos.
Sagit�rio A*, o primeiro dos dois alvos do projeto, est� localizado a 26 mil anos-luz da Terra. Sua massa � equivalente a quatro milh�es de vezes a do Sol. Seu cong�nere da gal�xia M87 � “um dos buracos negros conhecidos mais massivos, 6 bilh�es de vezes mais que nosso Sol e 1.500 vezes mais que Sgr A*”, diz o EHT. Est� localizado a 50 milh�es de anos-luz da Terra, “a proximidade na escala c�smica, mas 2 mil vezes mais distante que Sgr A*”, acrescenta.


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