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Estado de Minas ASTRONOMIA

A��es vulc�nicas na Lua s�o mais recentes do que o imaginado

Cientistas determinaram idade dos objetos em cerca de 1,97 bilh�o de anos, que sinaliza que s�o relativamente novas em rela��o ao sat�lite, que tem 4,5 bilh�es


08/10/2021 09:23

A constatação é resultado da análise de material trazido pela sonda chinesa Chang'e-5
A constata��o � resultado da an�lise de material trazido pela sonda chinesa Chang'e-5 (foto: Ag�ncia Espacial Nacional da China/Divulga��o - 1/12/20)
Uma sonda lunar lan�ada pela ag�ncia espacial chinesa recentemente trouxe de volta as primeiras amostras frescas de rocha e detritos da Lua em mais de 40 anos. Agora, uma equipe internacional de cientistas - liderada pela Academia Chinesa de Ci�ncias Geol�gicas - relata, na revista Science que a an�lise do material indica que a Lua teve atividade vulc�nica mais recentemente do que se imaginava.

"Claro,' jovem '� relativo. Todas as rochas vulc�nicas coletadas pela Apollo tinham mais de 3 bilh�es de anos. E todas as crateras de impacto mais novas, cujas idades foram determinadas a partir da an�lise de amostras, t�m menos de 1 bilh�o de anos. Portanto, as amostras trazidas pela Chang'e-5 preenchem uma lacuna cr�tica", disse Brad Jolliff, professor de ci�ncias da terra e planet�rias da Universidade de Washington em St. Louis e coautor do estudo.

Segundo Jolliff, a amostra trazida pela sonda � perfeita para fechar uma lacuna de 2 bilh�es de anos. A lacuna a que ele se refere � importante n�o apenas para estudar a Lua, mas tamb�m para pesquisar outros planetas rochosos do Sistema Solar. Sabendo a idade dessas rochas, os cientistas, agora, s�o capazes de calibrar com mais precis�o importantes ferramentas de cronologia, disse o cientista. "Nesse estudo, obtivemos uma idade muito precisa. � um resultado fenomenal. Em termos de tempo planet�rio, essa � uma determina��o suficiente para distinguir entre as diferentes formula��es da cronologia."

Marte

Tamb�m na Science, pesquisadores do Instituto Tecnol�gico de Massachusetts (MIT) publicaram uma nova an�lise de rochas marcianas. � a primeira avalia��o cient�fica das imagens tiradas pelo rover Perseverance, da Ag�ncia Espacial Norte-Americana (Nasa). O estudo confirmou que a cratera Jezero de Marte - que hoje � uma depress�o seca e erodida pelo vento - j� foi um lago tranquilo, alimentado continuamente por um pequeno rio h� cerca de 3,7 bilh�es de anos.

As imagens tamb�m revelam evid�ncias de que a cratera sofreu inunda��es repentinas, en�rgicas o suficiente para varrer grandes rochas de dezenas de milhas rio acima e deposit�-las no leito do lago, onde as rochas maci�as se encontram hoje. � medida que o rover explora a cratera, os cientistas esperam descobrir mais pistas sobre sua evolu��o clim�tica.

Agora que os pesquisadores confirmaram que a cratera j� foi um ambiente de lago, eles acreditam que seus sedimentos podem conter vest�gios de vida aquosa antiga. Em sua miss�o futura, a Perseverance buscar� locais para coletar e preservar os sedimentos. Essas amostras ser�o, eventualmente, devolvidas � Terra, onde os cientistas podem sond�-las em busca de bioassinaturas marcianas.


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