
Dentro de tr�s a quatro anos, uma por��o significativa desses detritos pl�sticos oce�nicos dever� chegar �s praias ou ao fundo do mar, estima a equipe de investigadores. Uma por��o menor ir� para o oceano aberto, eventualmente para ficar presa nos centros das bacias oce�nicas ou giros subtropicais, que podem se tornar manchas de lixo e uma zona de acumula��o de pl�stico no Oceano �rtico.
Foram avaliados dados do in�cio da pandemia at� agosto de 2021, e os pesquisadores descobriram que a maior parte do lixo pl�stico global que entra no oceano vem da �sia, com os res�duos hospitalares representando a maior parte do descarte terrestre.
"Quando come�amos a fazer as contas, ficamos surpresos ao descobrir que a quantidade de res�duos m�dicos era substancialmente maior do que a quantidade de res�duos de indiv�duos e muitos deles vinham de pa�ses asi�ticos, embora n�o seja onde ocorreu a maior parte dos casos de covid", conta, em comunicado, Amina Schartup, coautora do artigo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Para combater o influxo de res�duos pl�sticos nos oceanos, os autores defendem uma melhor gest�o dos res�duos m�dicos principalmente nos pa�ses em desenvolvimento, al�m de uma conscientiza��o p�blica global sobre o impacto ambiental dos equipamentos de prote��o individual (EPI) e de outros pl�sticos.
Avan�os em tecnologias para coleta, classifica��o, tratamento e reciclagem de res�duos pl�sticos, e desenvolvimento de materiais mais ecol�gicos tamb�m s�o defendidos pela equipe. "Na verdade, o pl�stico relacionado � COVID-19 � apenas uma parte de um problema maior que enfrentamos no s�culo 21: res�duos de pl�stico. Resolver isso requer muita renova��o t�cnica, transi��o da economia e mudan�a de estilo de vida", afirma Yanxu Zhang, tamb�m autor do estudo.