
O levantamento mostra que o perfil gen�tico da variante "reduz a efic�cia em rela��o � prote��o do cont�gio". A organiza��o deixa claro, no entanto, que os dados sobre a vacina��o s�o "limitados" e n�o foram revisados por outros grupos de cientistas. J� sobre a velocidade de transmiss�o da �micron, h� uma certeza maior.
A OMS observou o registro de casos da cepa nos pa�ses com alta incid�ncia da delta, como o Reino Unido. O resultado foi de que as infec��es causadas pela nova muta��o do novo coronav�rus s�o registradas de maneira mais veloz do que as outras variantes j� detectadas no planeta desde o in�cio da pandemia.
A capacidade de desenvolver casos graves tamb�m ainda n�o foi averiguada pela OMS, que diz que a quest�o "n�o � clara". "Embora as descobertas preliminares da �frica do Sul sugiram que pode ser menos grave do que a delta, e todos os casos relatados na Uni�o Europeia at� o momento foram leves ou assintom�ticos, ainda n�o est� claro at� que ponto a �micron pode ser inerentemente menos virulenta", diz o �rg�o
Apesar dos dados, a organiza��o diz que � "incerto" dizer que o aumento dos casos � causado por baixa cobertura vacinal, o aumento da transmiss�o ou ambos.
Lugares com transmiss�o comunit�ria podem ter mais casos
A OMS estima que "a �micron deve superar a delta nos lugares onde h� transmiss�o comunit�ria". Por isso, � importante que pa�ses tomem a rigidez necess�ria nas medidas de conten��o da propaga��o do v�rus.
No Brasil, oito casos da variante foram registrados. A lentid�o da propaga��o do v�rus deve ser aproveitada para driblar uma poss�vel nova onda.
A decis�o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Lu�s Barroso, de obrigar o governo a exigir o passaporte da vacina para viajantes �, por exemplo, uma medida que pode contribuir para a manuten��o dos casos da nova variante sobre controle. A medida, no entanto, � recha�ada pelo governo de Bolsonaro (PL).
Pfizer afirma que tr�s doses da vacina da farmac�utica neutralizam a �micron
Na �ltima quarta-feira (8/12), a Pfizer divulgou um estudo preliminar que indica que tr�s doses da vacina produzida pela farmac�utica neutralizam a variante. De acordo com os dados obtidos pela empresa, a 3ª dose aumenta em 25 vezes o n�mero de anticorpos neutralizantes quando comparados com dados de apenas duas vacinas.
"Embora duas doses da vacina ainda possam oferecer prote��o contra doen�as graves causadas pela cepa �micron, fica claro, a partir desses dados preliminares, que a prote��o � melhorada com uma terceira dose da nossa vacina", disse Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.
"Garantir que o maior n�mero poss�vel de pessoas estejam totalmente vacinadas com as duas primeiras doses e uma de refor�o continua a ser o melhor curso de a��o para prevenir a propaga��o de COVID-19", disse ele.