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Estado de Minas

D�bora Falabella estrela webs�rie sobre separa��o na quarentena

Atriz e Gustavo Vaz produziram e protagonizam Se eu estivesse a�, que retrata fim da rela��o durante a pandemia


postado em 13/07/2020 04:00

Gustavo Vaz e Débora Falabella protagonizam Se eu estivesse aí. Websérie usa áudio 3D, capaz de criar sensação de presença física através dos fones ouvidos(foto: Jorge Bispo/divulgação)
Gustavo Vaz e D�bora Falabella protagonizam Se eu estivesse a�. Webs�rie usa �udio 3D, capaz de criar sensa��o de presen�a f�sica atrav�s dos fones ouvidos (foto: Jorge Bispo/divulga��o)

"O Gustavo tinha trabalhado com �udio, com teatro imersivo, o que para mim � uma grande novidade. Fazer uma s�rie em que n�o estou na frente da c�mera o tempo inteiro e ao mesmo tempo era ator e c�mera foi complicado"

D�bora Falabella, atriz

Junte casal de atores – Gustavo Vaz e D�bora Falabella – cumprindo rigorosamente os protocolos de isolamento social, com a vontade de ambos, acostumados � agita��o criativa, colocar em pr�tica novas ideias. O resultado: a webs�rie Se eu estivesse a�, a primeira feita para a televis�o com a tecnologia de �udio 3D, que pode ser acessada na plataforma GShow, da TV Globo.

Gustavo, que � ator e diretor da ExCompanhia de Teatro, conta que o projeto foi pensando durante conversa com D�bora. Como trabalha h� muitos anos em pesquisa de formato, mistura de linguagem, a ideia de unir o �udio 3D com dramaturgia surgiu naturalmente. Foram tr�s meses de muito trabalho para que a s�rie, de 10 cap�tulos, ficasse pronta.

O know-how foi adquirido com sua companhia de teatro criada h� oito anos. “Desde aquela �poca, j� pens�vamos em expandir a possibilidade da experi�ncia ao vivo, que � o teatro. Descobri no �udio 3D uma ferramenta imersiva capaz de criar sensa��o de presen�a f�sica atrav�s dos fones ouvidos”, afirma. Os equipamentos de �udio s�o essenciais para criar todo o clima para quem assiste a produ��o.

� exce��o da supervis�o de �udio feita � dist�ncia por Gabriel Spinosa, dire��o de arte, claquete, fotografia, figurino, tudo foi feito pelo casal em um trabalho que, em algumas vezes, se prolongou at� a noite.”Tivemos a percep��o maior e profunda de como � bonito e importante o trabalho de cada um no set de filmagem, que tem tanta gente”, pondera o ator.

A separa��o de um casal, tema da s�rie, n�o � encarada por Gustavo e D�bora como mais um peso para quem enfrenta a pandemia. “Estamos passando por momento de luto coletivo. Esse casal estava passando, no micro, um luto individual,  que se conecta com esse nosso luto coletivo. Por haver essa similaridade entre micro e macro, uma din�mica que me interessa como dramaturgo, vejo que falar de um casal que est� separando � falar sobre o amor, sobre o pensamento do amor, de pensar sobre import�ncia do outro na nossa vida que se conecta com esse pensamento que nos obriga em tempo de coletividade pensar no outro”, opina.

D�bora garante que a s�rie fala sobretudo da delicadeza com o outro. “Sempre resgatamos alguma coisa importante em uma rela��o. Eles se amam, mas n�o conseguiam viver juntos.” A atriz reconhece que o processo de adapta��o ao novo modelo foi dif�cil. “O Gustavo tinha trabalhado com �udio, com teatro imersivo, o que para mim � uma grande novidade. Fazer uma s�rie em que n�o estou na frente da c�mera o tempo inteiro e ao mesmo tempo era ator e c�mera foi complicado. S� a partir do momento que come�amos a editar fui entendendo o resultado.”

Se eu estivesse a� � o primeiro trabalho de Gustavo ap�s seu retorno do Canad�, onde fez oito de nove apresenta��es do espet�culo Tom na fazenda. Quando chegou ao Brasil, passou 15 dias isolado at� reencontrar com D�bora.

A pandemia afetou a temporada que a pe�a faria nos Estados Unidos, na Europa e suspendeu a participa��o do ator na segunda temporada de Aruanas, s�rie da Globo, paralisada na primeira semana de grava��o. “Fazer esse projeto em um momento de isolamento foi espa�o de seguran�a, de equil�brio. O trabalho acabou criando pequenos objetivos di�rios para serem alcan�ados, o que come�ou a trazer um certo sentido em um momento t�o sem sentido para todos”, declara o ator. A agenda de D�bora tamb�m foi atingida com suspens�o de temporada da pe�a Love love love, prevista para Portugal, a mostra de repert�rio que marcaria os 15 anos de sua companhia de teatro e a suspens�o de Aruanas.

PRIVACIDADE MANTIDA 

Discreta em rela��o � vida pessoal, D�bora diz que ao transformar a casa em set de filmagem abriu m�o de um pouco dessa privacidade. Mas como ela lembra, em tempos de isolamentos e lives, as casas de todos est�o abertas para todo mundo. “A casa � nosso palco, nosso cen�rio, mas as coisas b�sicas, o que eu prezo, a vida da minha filha, a minha rela��o amorosa continuam preservadas.”

A atriz n�o esconde a saudade dos pais, que moram em Belo Horizonte. Pelo volume de trabalho, por muitas vezes, ela ficou algum tempo sem vir � capital mineira. “Mas a obrigatoriedade de n�o poder v�-los � muito ruim. Ao mesmo tempo estamos aumentando nossa comunica��o. Papai descobriu o WhatsApp e faz liga��o com toda a fam�lia, o que foi uma conquista”, diverte-se.


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