
Convidados ir�o relembrar o trabalho de Marlene, que morreu de infarto, aos 83 anos, em abril passado; e de Henry, v�tima de c�ncer, aos 46, em julho. O p�blico poder� enviar v�deos de homenagem, via Instagram (@redeindanca).
Priscila Patta, coordenadora do evento, dan�a profissionalmente desde os 13 anos. Especializada em dan�a contempor�nea e dan�a do ventre, ela passou tamb�m pelo bal� cl�ssico. Em dezembro de 2015, juntamente com Duna Dias, �talo Augusto e Lucas Medeiros, lan�ou a Rede Sola de Dan�a.
“Desde o come�o, eu j� queria prestar uma homenagem para os professores, para os mestres de dan�a. Para mim, sempre foi muito importante olhar para o passado, reconhecer as pessoas que vieram antes de n�s”, afirma.
A primeira edi��o do projeto “Os mestres dan�am” foi realizada em 2017, no Sesc Palladium. A manuten��o da proposta no contexto da pandemia do novo coronav�rus tem dois significados para Priscila Patta.
“A primeira coisa � a gente acessar um direito, que � a Lei Aldir Blanc, que foi uma demanda p�blica, uma mobiliza��o da classe art�stica, um direito que conquistamos e, portanto, devemos acessar”, aponta ela.
Outro aspecto que a bailarina destaca � o de “falar e honrar a presen�a desses mestres, de figuras que fizeram parte da nossa forma��o como artistas. Isso � falar de mem�ria e, sem mem�ria, a gente n�o caminha para lugar nenhum. Queremos fazer as pessoas se conectarem. Como j� dizia Arnaldo Alvarenga, a arte devia ser item de cesta b�sica”.
A live sobre Marlene Silva ocorre nesta quarta-feira (17/3), com a participa��o de Jonathan Artur Canito (neto da homenageada), e dos core�grafos Evandro Passos e Julia Bertolino.
Bailarina, core�grafa, pesquisadora e professora, Marlene foi precursora da dan�a afro em Minas Gerais. Ela desenvolveu um trabalho voltado � identidade cultural ao incorporar as ra�zes africanas em sua dan�a.
Na quinta-feira (18/3), participam da live em homenagem a Henry Netto os bailarinos Jonathan Lanna e Jordana Fantini. Neto se dedicou � dan�a do ventre e tornou-se refer�ncia por ter quebrado o tabu da presen�a masculina na modalidade.
“Eles fazem uma constru��o bastante consistente durante a carreira, do ponto de vista da excel�ncia t�cnica, por ter estudado muito, e do ponto de vista da hist�ria das dan�as. � de uma relev�ncia enorme para a dan�a o legado dessas duas figuras”, comenta Priscila Patta.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Silvana Arantes