(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas AUDIOVISUAL

Globaliza��o transformou o universo das s�ries em 'torre de Babel'

� feroz a guerra travada por elas para atrair a audi�ncia (e assinantes) nestes tempos de confinamento social


02/04/2021 04:00 - atualizado 02/04/2021 09:21

Trama da série alemã
Trama da s�rie alem� "Das boot" se passa em embarca��es nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (foto: Starzplay/divulga��o)

 
� uma torre de babel. O mito b�blico cai como uma luva para explicar as profundas transforma��es experimentadas pelo universo das s�ries, monopolizado por di�logos em ingl�s at� poucos anos atr�s. Hoje em dia, nem o mais dedicado poliglota � capaz de acompanhar as tramas em cartaz sem lan�ar m�o das legendas, o que se deve � globaliza��o impulsionada pelas plataformas de streaming. � feroz a guerra travada por elas para atrair a audi�ncia (e assinantes) nestes tempos de confinamento social.
 
A �sia, por exemplo, j� n�o � t�o distante assim. A sul-coreana “Kingdom” (Netflix) conta a hist�ria de um pr�ncipe �s voltas com epidemia de ressurrei��o de mortos. Na mesma plataforma, a divertida “Vincenzo” � protagonizada por um advogado coreano criado na It�lia, que volta a Seul para resgatar toneladas de ouro utilizando o know-how aprendido com a m�fia.
 
Em
Em "Vincenzo", sul-coreano mafioso criado na It�lia volta a Seul (foto: netflix/divulga��o)
 
 
A japonesa “Love and fortune” (Netflix) revela o drama de Wako, balzaquiana que se apaixona por um adolescente. Na mesma plataforma, a s�rie de terror indiana “Betaal” conta a hist�ria de soldados �s voltas com ataques vindos de outro mundo, depois de expulsar moradores de um vilarejo para abrir um t�nel.
 
Do Oriente M�dio, a israelense “Shtisel”, que estreou a terceira temporada na Netflix, mostra o cotidiano de uma fam�lia ultraortodoxa em Jerusal�m.
 
Produção norueguesa
Produ��o norueguesa "Beforeigners" tem vikings em Oslo (foto: HBO/divulga��o)
 

Da multifacetada Europa v�m produ��es elogiadas. Est�o em cartaz a alem� “Das boot” (Starzplay), drama da Segunda Guerra passado em submarinos nazistas, e “Dark” (Netflix), s�rie sobre viagem no tempo que j� deu n� na cabe�a de muita gente.
 
No seriado noruegu�s “Beforeigners” (HBO), as pessoas voltam da pr�-hist�ria, da era viking e do s�culo 19 para a Oslo contempor�nea. J� a sueca “Beartown” (HBO) investiga o efeito da masculinidade t�xica numa pequena cidade obcecada por h�quei.
A italiana “Zero zero zero” (Amazon Prime Video) � um drama criminal sobre o com�rcio de coca�na, baseado num livro de Roberto Saviano.
 
Jean Reno como Jean Reno e sua agente Andrea (Camille Cottin) em
Jean Reno como Jean Reno e sua agente Andrea (Camille Cottin) em "Dix pour cent" (foto: netfllix/divulga��o)
 
 
Se depender da Espanha, o castelhano ser� a nova l�ngua do audiovisual, tamanha a oferta de produ��es realizadas no pa�s – e com temas locais. A concorr�ncia das plataformas por l� se acirrou depois do fen�meno “La Casa de Papel”, iniciativa bem-sucedida da Netflix, que tamb�m exibe “Sky rojo”, “As telefonistas” e “Merl�”, entre outras.
 
A Amazon Prime Video entrou na “guerra castelhana” com “O internato: Las cumbres” e “La templanza”, enquanto a HBO aposta em “A peste”.
 
O savoir-faire franc�s conquistou seu quinh�o no mercado. “Lupin” (Netflix) � um thriller estrelado por Omar Sy, que faz o papel do filho de imigrante senegal�s em busca de vingan�a pela pris�o do pai.
Sucesso franc�s, “Dix pour cent” estreou este ano sua quarta e �ltima temporada, tamb�m na Netflix.
 
Haja charme. Ao revelar os bastidores do cinema e da TV, essa s�rie bem-humorada acompanha a estressante e divertida (para n�s) rotina de uma ag�ncia respons�vel pela carreira de artistas. Astros e estrelas interpretam a si mesmos. Mimados, d�o pitis e atazanam seus agentes.

estrelas A constela��o � pra l� de bri- lhante: C�cile de France, Isabelle Adjani, Juliette Binoche, Isabelle Huppert, Monica Bellucci, Jean Reno, Jean Dujardin, Charlotte Gainsbourg....
At� Sigourney Weaver est� l�. A atriz americana disse a Antoine Garceau, realizador da s�rie, que ama “Dix pour cent” porque as situa��es valem “tanto para o cinema franc�s quanto para Hollywood”.
 
Mas aqui as estrelas, mesmo, s�o os agentes-bab�s das celebridades, interpretados por Camille Cottin (Andrea), Gr�gory Montel (Gabriel), Arlette (Liliane Rov�re) e Nicolas Maury (Herv�).
Maury revelou que o sucesso globalizado da atra��o o surpreendeu. “Recebo muitas mensagens nas redes sociais de brasileiros dizendo que amam a s�rie e queriam que eu fosse ao Brasil. Ser� que eles gostam por causa das paisagens de Paris?”, perguntou.
 
Ver Paris nunca � ruim, mas a explica��o talvez seja mais simples. Brasileiros e espectadores de todo o mundo simplesmente se apaixonaram pelos estressados funcion�rios da ag�ncia Ask. (Com Estad�o Conte�do)
 
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)