Mineiro e filipino lan�am plataforma de lives com aposta nas intera��es

As lives, passado um ano e meio da pandemia, j� cansaram, certo? Bem, depende do que se entende por live – ou transmiss�o ao vivo. Se for aquele show ou bate-papo em que o m�ximo de intera��o � via chat, � bem verdade. Mas h� outras maneiras de interagir on-line que passam ao largo dos grandes nomes ass�duos no YouTube ou Instagram. 

“A Taboom foi lan�ada para aproximar o artista (ou produtor de conte�do) com o p�blico de forma colaborativa e interativa. E tamb�m encontrar uma maneira de monetizar melhor. As lives, como existem hoje, no Instagram ou no YouTube, s�o quase r�plicas do que � realizado na m�dia tradicional. Existe o chat, mas ele � um pouco passivo”, comenta o filipino Karl Loriega, que se uniu ao mineiro Bruno Orsini para criar a plataforma.

CANAL

No ar desde o final de maio passado, a Taboom tem entre seu time de criadores nomes como o humorista Marco Luque, o m�sico Marcelo Tofani (ex-integrante do Rosa Neon), a atriz Kiara Sasso, o cantor Jarbas Homem de Melo, a advogada e empres�ria Gabi Vidigal e a tar�loga Amanda Ramalho. Cada um deles tem seu pr�prio canal e programa suas lives, que, pelo menos neste primeiro momento, s� ficam no ar durante a transmiss�o.

“N�o estamos tentando ser mais como um canal do YouTube. Nosso objetivo � ter criadores que fazem parte de comunidades de nicho. E muitos deles t�m dificuldades para se sustentar, pois no YouTube, por exemplo, voc� precisa ter uma audi�ncia enorme”, diz Loriega. De acordo com ele, criadores com uma audi�ncia de at� 100 pessoas podem “monetizar muito bem”.

Essa monetiza��o se d� por meio de moedas. O usu�rio, ao se cadastrar, recebe 200 moedas (chamadas cafezinhos). Durante as transmiss�es, ele pode apoiar os criadores enviando presentes virtuais. Uma vez terminado o cr�dito, o usu�rio tem a possibilidade de comprar mais – os valores variam de R$ 4,90 (50 moedas) a R$ 109,90 (1.275 moedas).

“Futuramente, haver� outra maneira de monetiza��o, j� que estamos agora na vers�o zero da Taboom, com intera��es b�sicas. Em algumas semanas, vamos lan�ar lives fechadas, que ser�o basicamente com venda de ingresso. A gente preza a funcionalidade e a facilidade do uso do app, tanto que a venda ser� com apenas dois clicks”, afirma Loriega.

Al�m dos canais dos criadores, a plataforma tamb�m lan�ou seu pr�prio projeto, a s�rie musical “Nada ser� como antes”. Neste m�s, 10 artistas da cena musical contempor�nea est�o produzindo cinco can��es in�ditas junto com o p�blico durante as lives. 

S�o cinco duplas, formadas por Tuyo e Dinho Almeida, da Boogarins; Maria Luiza Jobim e Z� Ibarra; H�lio Flanders, do Vanguart, e Jonathan Ferr; Romero Ferro e Teago Oliveira, do Maglore; e Brisa Flow e Jup do Bairro. As m�sicas compostas pelas duplas ser�o lan�adas em novembro, nas plataformas de streaming.

Para se tornar um criador da Taboom h� duas maneiras. Ou ser convidado pela pr�pria plataforma ou oferecer seu conte�do. “Existe um processo no app para preencher um pequeno question�rio. Depois disso, nosso time entra em contato para avaliar o conte�do em outras m�dias sociais”, explica Loriega.

O que ele deixa claro � que o que n�o interessa � Taboom s�o as lives no formato das grandes plataformas, de uma s� pessoa falando para outras. “O modelo � diferente e sabemos que n�o temos como brigar em audi�ncia com o YouTube. O que queremos � ter profundidade de intera��o.”

Acesso via taboom.com e nas lojas de aplicativos App Store e Google Play