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Estado de Minas M�SICA

Aos 70, Beto Guedes volta ao in�cio da carreira

O cantor e compositor revisita repert�rio dos tr�s primeiros discos em show que apresenta neste s�bado (23/10), no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas


23/10/2021 04:00 - atualizado 23/10/2021 01:26

Beto Guedes no palco, em frente ao microfone, toca guitarra
O cantor e compositor revisita repert�rio dos tr�s primeiros discos em show que apresenta hoje, no teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (foto: L�via Bastos/Divulga��o)

Beto Guedes, um dos art�fices do Clube da Esquina, completa 50 anos de carreira e 70 de vida este ano, mas ele se apressa em desvincular o show que apresenta neste s�bado (23/10), �s 21h, no teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, de qualquer efem�ride. 

“N�o tem nada a ver uma coisa com a outra. Essas comemora��es foram em agosto, e j� estamos em outubro. Esse show � s� um apanhado de carreira”, diz. A apresenta��o de logo mais n�o deixa, portanto, de contemplar o arco de sua trajet�ria – ou pelo menos uma parte dele –, j� que o repert�rio se concentra nos tr�s primeiros discos que lan�ou: “A p�gina do rel�mpago el�trico”, de 1979, “Amor de �ndio”, de 1978, e “Sol de primavera”, de 1979.

Com um �ltimo �lbum de in�ditas lan�ado em 2004, Beto diz que seus shows comumente fazem uma revis�o geral de carreira, com destaque para seus maiores sucessos e algum espa�o para faixas menos conhecidas de sua discografia. 

“A gente sempre toca um pouco de tudo, � sempre um apanhado do que fiz at� aqui, pegando as m�sicas de mais destaque. Tinha um outro roteiro, mas a gente foi mexendo e chegou nisso a�, uma coisa fechada nos tr�s primeiros discos. Entra um ou outro lado B tamb�m”, diz.

O show que ocupa o teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, com can��es como “Sol de primavera”, “Amor de �ndio”, “O sal da terra”, “Feira moderna”, “Vevecos, panelas e canelas” e “Maria Solid�ria”, � o segundo que Beto faz desde a chegada da pandemia. Com a flexibiliza��o das medidas restritivas de combate � COVID-19, ele retomou o contato direto com a plateia em uma apresenta��o, no �ltimo dia 17, no Bourbon Street, em S�o Paulo.

SAUDADE

“Foi �timo. Estava com saudade de ver meu p�blico olho no olho. Ter o contato com a galera � muito bom”, diz. Para ele, o per�odo de isolamento social foi dif�cil de atravessar, em raz�o da impossibilidade de exercer plenamente seu of�cio. “N�o me ocupei de nada durante esse per�odo da pandemia. Sem poder trabalhar, acabei n�o fazendo nada, as coisas ficaram todas paradas. Agora � que est� come�ando a melhorar. J� era para estar todo mundo vacinado neste pa�s.”

Nem mesmo � composi��o – v�lvula de escape para muitos m�sicos neste contexto pand�mico – Beto se dedicou durante seu per�odo de reclus�o. Ele se diz desiludido com o mercado e d� a entender que n�o pensa em lan�ar um novo disco. “A chegada da pandemia complicou demais para o nosso lado uma coisa que j� estava complicada. Antigamente, voc� vendia CD, mas a� as coisas come�aram a ficar muito dif�ceis. Voc� tem um trabalho tremendo para fazer um disco e, depois, com o material pronto, todo mundo quer meter a m�o”, afirma.

“A gravadora colocava no disco o pre�o de R$ 20, a� no dia seguinte voc� ia ver e ele estava a R$ 5 no camel�. Depois veio o pen-drive, com todo mundo compartilhando tudo, depois o Spotify, ent�o agora ningu�m mais compra CD”, lamenta. Ele considera que, para quem est� na estrada h� muitos anos, esse cen�rio de mudan�as � tamb�m de muitas incertezas. Beto entende, no entanto, que algum movimento � necess�rio. “Eu quero, de repente, lan�ar um single. Mandei umas ideias para o Milton e para o Ronaldo Bastos. De repente sai um novo ‘Amor de �ndio’, como um f� j� chegou a pedir.”

A abertura do show de Beto logo mais est� a cargo de sua neta, J�lia Guedes, o que adensa a presen�a da fam�lia no palco, j� que seu filho, Ian Guedes, o acompanha, como integrante da banda – juntamente com Arthur Resende (bateria), Adriano Campagnani (baixo) e Will Motta (teclado) –, h� mais de 10 anos.

“A J�lia � uma cantora talentosa, e vai estar acompanhada pelo Pedro (Volta), que tamb�m � um m�sico talentoso. Eles t�m feito uma coisa aqui, outra ali, tudo muito bonito”, diz, acrescentando que, com Ian, j� existe uma sintonia fina forjada pelo tempo.

“BETO GUEDES IN CONCERT”
Neste s�bado (23/10), �s 21h, no teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Ingressos a R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Classifica��o livre. � obrigat�rio o uso de m�scara dentro do teatro. A bilheteria funciona at� 30 minutos depois do in�cio do espet�culo.


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