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Estado de Minas M�SICA

Leo Quintella manda para as plataformas digitais 'Camale�o'

Recheado de influ�ncias, �lbum traz nove faixas autorais e a releitura de 'Meu sangue ferve por voc�', hit de Sidney Magal


08/11/2021 04:00 - atualizado 08/11/2021 07:28

Cantor e compositor Leo Quintella
Multi-instrumentista paulista, Leo Quintella diz que sua m�sica um 'retr� moderno' e tem como refer�ncia rock ingl�s, bossa nova e Tropic�lia (foto: Fotos: Valentina Denuzzo/Divulga��o)

Depois de lan�ar “Jangada”, “Slowmotion cameraman” e a releitura de “Meu sangue ferve por voc�”, sucesso na voz de Sidney Magal, Leo Quintella chega novamente �s plataformas digitais, agora para lan�ar o �lbum “Camale�o” (Biscoito Fino), com 10 faixas. O cantor, compositor e multi-instrumentista paulista diz que o disco � o resultado de m�ltiplas influ�ncias, que v�o do moderno ao retr�. Ao mesmo tempo, garante que ouve de tudo e transforma todas as experi�ncias em melodia e letra.

“Camale�o” tamb�m � o nome da quarta faixa do disco e Leo afirma que a can��o parece ter sido psicografada, resumindo um pouco de sua vida. “Escondi-me demais na vida e, agora, vou me achar. Minhas m�sicas trazem as percep��es que tenho. Minha composi��o � uma busca incessante por encontrar a mim mesmo”. Ele faz quest�o de dizer que n�o toca e nem canta desde crian�a. “Na verdade, a m�sica foi me convencendo a ser m�sico ao longo da vida.”

Leo conta que sempre foi muito criativo desde pequeno, e o que gostava mesmo de fazer quando crian�a era inventar hist�rias, personagens e criar mundos. “Acontece que, mais tarde, fui picado por um ‘inseto’ chamado The Beatles. Fui muito afetado e senti ali o primeiro amor pela m�sica. Fui gostando, aprendi a tocar guitarra e fui tamb�m me inteirando mais sobre a m�sica. Por�m, a minha grande vontade era mesmo escrever, mais at� do que tocar e cantar. Em 2014, compus ‘Menina’, a minha primeira can��o.”

O m�sico lembra que cursava faculdade de administra��o de empresas e, paralelamente, levava uma carreira informal, produzindo e lan�ando algumas composi��es autorais. “Fui tomando gosto pela parada. Quando me formei, decidi que iria mesmo seguir a carreira musical. Comecei ent�o a idealizar o disco ‘Camale�o’. � um lan�amento que vem desde julho, com single e m�sicas autorais, al�m do hit ‘Meu sangue ferve por voc�’, vers�o da lenda Sidney Magal.”

BOSSA NOVA 

O artista ressalta que o �lbum conta um pouco da sua hist�ria. “Eu ‘camaleando’, me colocando n�o s� no meu lugar, mas para enxergar a vida, n�o s� da minha realidade, mas de um oper�rio, de algu�m que est� apaixonado. Fui colecionando essas hist�rias e agora estou tendo o prazer de lan�ar 'Camale�o'. Ent�o, � um pouco isso. Minha carreira come�a com Beatles e depois comecei a escutar m�sica brasileira, principalmente a bossa nova.”

Leo lembra que a primeira coisa que escutava em casa era jazz. “Meu av� era imigrante alem�o e sempre teve essa parada com discos e com o jazz. O primeiro show que vi em minha vida foi de John Pizzarelli, no Bourbon Street, em S�o Paulo. Na m�sica brasileira, fui gostar primeiro da bossa nova. Depois, lendo os livros do Nelson Motta, Zuza Home de Melo e Ruy Castro. A�, acredito que completou tamb�m com o rock ingl�s que faltava para a minha identidade, porque acho que na hora de escrever, o fator Brasil pulsa.”

Ele afirma que tenta ser ele mesmo. “Isso porque estou falando de lendas que est�o em um est�gio inalcan��vel na minha forma de ver, mas tenho isso como refer�ncia, como norte, que � uma mistura de rock ingl�s, bossa nova e Tropic�lia”. Leo costuma dizer que o tipo de m�sica que faz � retr� moderno. “Hoje em dia, quando se fala em refer�ncias musicais, n�o se ouve somente o que est� sendo lan�ado agora. Com a internet, consegue-se saber de tudo que tocou ao longo dos anos.”

Para o m�sico, o vintage voltou. “Vejo tamb�m algo meio ano 2000 retornando. Vi isso em um disco da Marisa Monte, que � voc� poder viver v�rias �pocas e traz�-las como exemplo, mas tamb�m n�o ser mim�tico, mas traduzir isso para a galera de hoje. � isso que chamo de uma m�sica retr� moderna. Voc� tem um espelho do passado, olha, mas aceita que est� nos dias de hoje e que tamb�m diz sobre o sentimento de uma mesma esp�cie humana”, ressalta o artista.

HIT DE MAGAL 

Leo gosta de brincar, dizendo que o objetivo vai explodir o tempo. “� um pouco ambicioso, mas a m�sica tem que ter ambi��o. Tenho o h�bito de compor e o fa�o bastante. As pessoas gostaram das minhas m�sicas atrav�s das minhas composi��es. O repert�rio dos meus shows sempre foi de 95% de m�sica autoral, s� que, quando fui fazer o disco, resolvi incluir o cl�ssico de Sidney Magal, numa mistura de house e disco music.”

Ele acredita que quando se faz um disco s� de m�sicas autorais, por mais que tenha um feeling de que as pessoas ir�o gostar, o artista corre o risco de isso n�o acontecer, pois � algo novo. “Ent�o, eu e Juliano pensamos em uma vers�o como se fosse uma p�lula que fosse tirar um pouco do risco. Aposto e espero que as pessoas gostem, pois j� conhecem meu trabalho, mas acho que � tamb�m um desafio.”

Leo, ent�o, comentou com Juliano o interesse em gravar uma vers�o para o hit de Magal. “Em pouco tempo, ele fez o mix do baixo e a m�sica foi tomando seu rumo. Gravamos em ritmo de disco e house music, mas tem tamb�m uma parada tropical, s� que pop. Rapidamente, a m�sica ganhou arranjo e a gravamos. Achei que ficou muito inte- ressante. � uma can��o forte, tanto que, quando toca, as pessoas cantam junto.” 
Capa de Camaleão
(foto: Reprodu��o)

CAMALE�O
Leo Quintela
10 faixas
Biscoito Fino
Dispon�vel nas plataformas digitais


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