M�sico canadense Bryan Adams lan�a 15� disco e dirige o pr�prio clipe

“Passado � hist�ria, o futuro � um mist�rio e o presente � uma nova can��o.” � dessa forma que o cantor, compositor e guitarrista canadense Bryan Adams, de 62 anos, chega ao seu 15º �lbum de est�dio. Com lan�amento nesta sexta (11/3) nas plataformas digitais e em CD, “So happy it hurts” (BMG) vem a p�blico no in�cio da turn� europeia hom�nima. 

 

 

Desde o in�cio de 2022 novamente na estrada, Adams diz esperar que a mensagem da faixa-t�tulo (t�o feliz que d�i) se espalhe pelo mundo, apesar das adversidades. “E mar�o � um momento muito emocionante, j� que al�m de ‘So happy it hurts’ estou lan�ando outros dois discos: o de vers�es que fiz para ‘Pretty woman – The musical’ e ‘Classic’, que s�o as regrava��es dos meus cl�ssicos. Como voc� pode ver, me mantive meio ocupado durante a pandemia”, disse ele em entrevista antes da invas�o da Ucr�nia pela R�ssia.

A crise sanit�ria e a decorrente impossibilidade de fazer shows influenciaram diretamente a nova leva de can��es. Liberdade, espontaneidade e a emo��o de estar de volta � estrada est�o na pauta da can��o-t�tulo, como tamb�m em “On the road”, com pegada mais roqueira. 

J� “Never gonna rain”, que bebe na fonte do soft-rock que o popularizou, � um pedido para que as pessoas deixem de lado a dor e os problemas. “Acho que � prerrogativa de um compositor escrever sobre o que acredita. Ent�o, contanto que voc� esteja cantando e dizendo coisas que realmente quer dizer, as m�sicas funcionam.”

No caso de Adams, elas v�m funcionando h� quase 40 anos. Ele tinha 24 quando lan�ou “Reckless” (1984), seu auge, quando emplacou uma s�rie de hits ainda hoje nas playlists do g�nero: “Summer of 69”, “Run to you” e “Heaven”. Dessa e de outras �pocas s�o sucessos como “(Everything I do) I do it for you”, “Have you ever really loved a woman” e “Please forgive me”. 

“Eu realmente n�o penso nas press�es do passado”, diz ele, que acompanha de perto tanto a produ��o musical atual – considera Drake “o maior e tamb�m o mais original artista canadense em muito tempo” – quanto as transforma��es pelas quais a ind�stria fonogr�fica vem passando neste s�culo.  

“Adoro a tecnologia, facilita muito a minha vida. Eu costumava ter que arrastar fitas de duas polegadas por todo o mundo em avi�es, era um pesadelo. Agora voc� pode enviar um arquivo e ele est� l� em segundos. Al�m disso, a edi��o � muito mais f�cil.”

Vegano, ativista pelos direitos dos animais e fot�grafo de moda – assinou editoriais para as principais publica��es do g�nero e tamb�m fez campanhas publicit�rias – � ele o autor das pr�prias fotos. Mais recentemente, tem se dedicado � dire��o de seus clipes – assinou o de “So happy it hurts”, por exemplo. Pretende dar um passo maior?

 

“� uma grande quest�o. Realmente, admiro muitos cineastas, mas como todas as coisas criativas, voc� n�o pode fazer sozinho, precisa de uma equipe, e isso s� acontece quando voc� trabalha nisso o tempo todo. Neste momento, estou feliz com as fotos e os clipes”, diz.