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Estado de Minas CINEMA

Paolla Oliveira e L�zaro Ramos s�o pais de primeira viagem no cinema

''Papai � pop'' mostra o desafio de um casal na descoberta de suas habilidades e de seus limites para lidar com a responsabilidade de criar e educar uma crian�a


15/08/2022 04:00 - atualizado 14/08/2022 19:49

Paolla Oliveira sorri enquanto observa bebê nos braços de Lázaro Ramos, em quarto de bebê, em cena de Papai é pop
Paolla Oliveira e L�zaro Ramos interpretam o casal de protagonistas no longa de Ca�to Ortiz, em cartaz nos cinemas (foto: Diamond/Galeria/Divulga��o)

"A gente precisa de um pai presente" � uma das falas que mais bem localiza o fio de enredo comandado por quatro protagonistas em “Papai � pop”, longa-metragem de Ca�to Ortiz (“O roubo da ta�a”, “Motoboys: Vida loca”), que adapta para o cinema um best-seller de Marcos Piangers. O roteiro adaptado do filme, que entrou em cartaz na quinta-feira passada (11/8) nos cinemas, tem assinatura de Ricardo Hofstetter. 

Na trama, Tom (L�zaro Ramos), programador de inform�tica, e a advogada Elisa (Paolla Oliveira) vivem um casal em crise. Ao som de “Dan�bio azul”, de Johann Strauss, numa partida de futebol com ares de bal�, uma cena define a virada de lado de Tom — aos 45 minutos do segundo tempo, ele chegar� ao hospital com o intuito de embalar a filha.

Queda de produtividade e sess�es de crises com c�licas e arrotos, al�m da imaturidade, aguardam Tom. J� o rec�m-pai ter� uma conversa "de pai para pai" com o coronel (pai de Elisa), que decreta o fim da vidinha boa, vaticinando que filho � preju�zo; "m�e � peito, e pai � bolso". 

Na "lei da compensa��o", surge a Vov� Gladys (m�e de Tom, capaz de crer que n�o "presta" para ser pai), um c�ndido papel para Elisa Lucinda, que ensina o centro da paternidade e maternidade: "� sobre eles (filho), n�o sobre voc�".



Pouco a pouco, a nova m�e Elisa percebe que, como destacam as amigas, ela "virou uma m�quina de culpa", mas h� quem a veja como uma mam�e que "j� vem com tudo (de sagacidade) instalado de f�brica". 

Interagindo com a filha — para quem l� “Amoras”, o texto infantil de Emicida —, Tom fica ainda atento aos conselhos do amigo J�lio (Leandro Ramos, de “Juntos e enrolados”). Repleto de coincid�ncias, o roteiro de “Papai � pop” valoriza o percurso de aprendizado, entre temporadas de febre e troca de fraldas.

Na base da reinven��o, em que quer deixar de ser leigo na paternidade e jamais se ver como "pai de selfie" (moment�neo e para cumprir meta de rede social), Tom se desvencilha da vida experimentada na "pura divers�o".

Valorizando a a��o de pais amadores, em nada conhecidos, “Papai � pop” aproveita o tema para tecer breves, mas marcantes considera��es, como na cena em que o protagonista se v� em frente a muitas mulheres num ambiente escolar e solta: "Curioso: chama reuni�o de pais, e nunca tem pai".


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