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Estado de Minas LITERATURA

Kiko Ferreira lan�a o livro 'Tempo diverso', com poemas e letras de m�sica

Escritor e jornalista comemora a oportunidade de receber o p�blico presencialmente, neste s�bado (24/9), na Livraria Scriptum, na Savassi


24/09/2022 04:00 - atualizado 24/09/2022 00:23

Jornalista, radialista e escritor mineiro Kiko Ferreira está de lado e olha para a câmera. Ao fundo, vê-se a sombra dele
Kiko Ferreira conta que ''Tempo diverso'' surgiu de rascunhos antigos e textos criados durante o isolamento imposto pela pandemia (foto: �lcio Para�so/Divulga��o)

“Tem uma hora na vida que voc� tem que ter um livro que pare em p�.” � com essa proposta que o jornalista e radialista Kiko Ferreira lan�a “Tempo diverso”, antologia de poemas e letras de m�sica, neste s�bado (24/9), na Livraria Scriptum, tamb�m editora do livro.

A frase acima foi dita pelo poeta Chacal em conversa com Kiko, � �poca do lan�amento de sua pr�pria antologia, "Belvedere", durante viagem dos dois para evento liter�rio em Tiradentes, em 2007. Chacal falava de si mesmo, mas o jornalista diz ter assimilado a li��o do colega.

Atuante na �rea cultural desde 1970, Kiko completa, em 2022, 40 anos dedicados ao jornalismo. Ao longo desse tempo, ele conseguiu conciliar o trabalho como comunicador com a literatura – trajet�ria iniciada com o livro "Cordiana", em 1982. Em 2020, ele lan�ou "Manual de berros", �s v�speras da eclos�o da pandemia.

Kiko comemora a possibilidade de lan�ar presencialmente sua antologia, depois do cancelamento das sess�es de aut�grafos de seu �ltimo t�tulo, devido � crise sanit�ria. Para ele, mais do que tudo, o evento deste s�bado ser� o reencontro com o p�blico e com parceiros que o acompanharam ao longo da carreira.
 

''Sempre fazia cr�nicas bem-humoradas. O texto de que mais gostei foi a mat�ria que fiz sobre o Tavinho Moura em formato de roteiro de curta-metragem. Sempre tive essa liberdade''

Kiko Ferreira, jornalista e escritor

 

A colet�nea abarca tamb�m outros sete livros de Kiko, al�m do in�dito "P�s Calypso", de 2022, premiado no edital Arte como Respiro, do Instituto Ita� Cultural, produzido durante o contexto pand�mico.

"De repente fiz um poema, ele foi escolhido entre v�rios nomes nacionais de peso. Fiquei muito feliz, porque acabou sendo publicado em uma revista de executivos, com uma arte linda, ent�o me animou", conta o autor.

O epis�dio o incentivou a reler Bukowski, um de seus escritores preferidos, em busca de inspira��o para o novo trabalho, que tem a solid�o como argumento. Dos rascunhos antigos, sobras do livro anterior, e novos textos, criados durante o isolamento, surgiu o novo “filho”.

"� um prazer voltar para a Scriptum, livraria e editora de que gosto muito. Volto a rever os amigos. Tem amigos que n�o vejo h� cinco, seis, 10 anos e, por acaso, estar�o em BH no s�bado. Gente de todo tipo, artistas, radialistas, jornalistas. A expectativa � a melhor poss�vel" ,afirma Kiko.

O garoto precoce do Coltec

Nascido na capital, mas criado em Ipatinga, no Vale do A�o, Kiko credita �s amizades com a classe art�stica, feitas na �poca do Col�gio T�cnico da UFMG, o Coltec, sua curiosidade precoce por m�sica, cinema e cultura.
 
De l� para c�, seus poemas e letras foram musicados por S�rgio Moreira, Gilvan de Oliveira, Affonsinho, C�sar Maur�cio, Ronaldo Gino e a ga�cha Danny Calixto.

Entre os artistas mais recentes que musicaram as letras de Kiko est�o o mineiro T�lio Rangel, radicado na Fran�a, e Zeca Baleiro, destaque da MPB contempor�nea. O cantor maranhense est� entre autores de pref�cios e orelhas da antologia “Tempo diverso”,  que conta tamb�m com Fernando Brant, T�lio Mour�o, T�rik de Souza e Ant�nio Barreto, entre outros.

"Recentemente, estive com o Cl�udio Venturini, que era namorado de uma colega do Coltec, e estava sempre l�. Ent�o, foi uma conviv�ncia boa. Era um garoto de 15 anos convivendo com o DCE, com os shows na universidade, com os alunos e o pessoal mais velho. Dei uma amadurecida por conta de toda essa conviv�ncia", revela.
 

Dessa conviv�ncia, surgiram os primeiros poemas e as primeiras letras, que, apesar de n�o serem, a priori, feitas para ser musicadas, tinham ritmo e m�trica que as qualificavam para tal. Cada parceiro, segundo Kiko, foi achando a melodia de seus poemas.

 

Tamb�m os livros "Solo de Kalimba" (2003) e "Musikaligrafia" (2009) brincam com a intera��o entre as artes defendida por ele. Isso est� presente tamb�m em seu trabalho em r�dios e revistas.


"Tentava sempre fugir do tatibitate. Sempre fazia cr�nicas bem-humoradas", conta Kiko Ferreira. "O texto de que mais gostei foi a mat�ria que fiz sobre o Tavinho Moura em formato de roteiro de curta-metragem. Sempre escrevi em ve�culos em que tive a liberdade de escrever, sempre me deram muita liberdade. Tenho essa felicidade, porque todos os editores me deram a liberdade de fazer no formato que quisesse. E eu soube exerc�-la."

Kiko Ferreira torce para que no lan�amento de “Tempo diverso”, neste s�bado, haja um encontro de gera��es. "Se tudo der certo, vai gente dos 8 aos 80 anos", finaliza.
 
Capa do livro tempo diverso, de kiko ferreira
(foto: J�lio Abreu/divulga��o)
"TEMPO DIVERSO"
• De Kiko Ferreira
• Editora Scriptum 
• 253 p�ginas
• R$ 59 (pre�o sugerido)
• Lan�amento neste s�bado (24/9), das 11h30 �s 14h30, na  Scriptum Livraria (Rua Fernandes Tourinho, 99 – Savassi)

*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Tet� Monteiro


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