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Estado de Minas ARTES C�NICAS

Festival Feto discute sa�das para a evas�o nas escolas de teatro

Festival Estudantil de Teatro, que vai desta ter�a-feira (18/10) at� domingo (23/10), ter� agenda on-line e programa��o presencial na Funarte MG, em BH


18/10/2022 04:00 - atualizado 18/10/2022 00:19

Atriz está sentada em tambor e atores seguram tambores no espetáculo teatral Além do rio
"Al�m do rio" � um dos espet�culos que comp�em a programa��o presencial do Feto, na Funarte MG (foto: Denise dos Santos/divulga��o)

 
Daniel Barbosa
Ap�s dois anos de realiza��o apenas no ambiente digital por causa da pandemia, o Festival Estudantil de Teatro (Feto) retorna, em sua 22ª edi��o, com atra��es presenciais na programa��o. Desta ter�a-feira (18/10) at� domingo (23/10), o evento experimenta, pela primeira vez, uma edi��o h�brida.
 
A agenda prev� oficinas, espet�culos e rodas de conversa, al�m de mostra de trabalhos art�sticos criados para plataformas digitais nos formatos cenas curtas, webs�rie, podcast, performance e leitura dram�tica.

A abertura do festival, �s 19h30 de hoje, ser� marcada pela apresenta��o de sarau de poesia marginal organizado pelo Slam Clube da Luta, com participa��o das slamers L�rio, Pieta Poeta, Rafaela Augusta e V�nus Deusa Planeta, na Funarte – espa�o que vai abrigar toda a programa��o presencial.
 
Foram selecionados seis espet�culos gestados em escolas de teatro – cinco de Belo Horizonte e um de Itabira. Para o formato on-line, a curadoria escolheu propostas de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Maranh�o e Santa Catarina, al�m de Minas Gerais.

Crise imp�e edi��o caseira

Curadora do festival em parceria com Gl�ucia Vandeveld e Guilherme Diniz, a performer e professora Michelle S� observa que a edi��o deste ano � mais caseira, com foco em trabalhos locais, o que, em parte, � reflexo das adversidades que as artes c�nicas t�m enfrentado.

“O momento n�o � favor�vel, por causa da pandemia e da car�ncia de pol�ticas p�blicas para o setor da cultura”, aponta. Esta edi��o do Feto se volta para a escuta, buscando compreender os principais problemas que as escolas de teatro enfrentam e buscar caminhos.

“A gente est� se reunindo com representantes de escolas para saber o que est� acontecendo, porque houve grande evas�o durante a pandemia. Queremos ouvir estudantes e professores para entender melhor o que eles est�o querendo, quais s�o as car�ncias e o que est� sendo feito dentro dessas escolas”, diz.
 
Esta a��o se conecta com outra que o Feto realiza regularmente, intitulada Olhares, que consiste em bate-papos e rodas de conversa com artistas, pesquisadores da cena e estudantes sobre trabalhos apresentados no festival. Ser�o 11 rodas de conversa, que, neste ano, ocorrer�o nos formatos digital e presencial ao longo desta semana.

A��o coletiva

Para Michelle, o 22º Feto representa a possibilidade do reencontro e a necessidade de se encararem os desafios e solucionar quest�es. “Temos de tentar apontar caminhos de forma coletiva para que a gente continue acreditando no teatro e fazendo teatro. � preciso retomar urgentemente os encontros, o olho no olho. Entender que sofremos cortes com a pandemia e n�o ignorar isso, mas tentar fazer os curativos e seguir de forma organizada”, aponta.

A presen�a do Slam Clube da Luta na abertura do evento se relaciona com esse desejo. “A gente acredita, mais do que nunca, na cosmovis�o das artes. Queremos ampliar olhares. A gente abre o Feto deste ano com slammers porque reconhecemos as teatralidades que existem em outros territ�rios e que nos atravessam”, ressalta.
 
Foto da slammer Pieta Poeta de perfil
A slammer Pieta Poeta � uma das atra��es da abertura do Feto, na Funarte MG (foto: Facebook/reprodu��o)
 
 
Idealizador do Slam Clube da Luta, Rog�rio Coelho chama a aten��o para o fato de que a poesia falada tem atitude perform�tica. “A gente se considera arte da cena tamb�m, existe proximidade com o teatro performativo, algo que j� � bastante estudado. Costumamos falar em literatura expandida para fazer refer�ncia aos slams”, destaca.

Em Minas Gerais e no restante do Brasil, o cen�rio do slam tamb�m foi muito impactado pela pandemia.

“Realizamos alguns slams de forma on-line, com o ganho de poder ter a participa��o de pessoas de v�rios lugares do pa�s, mas muitos n�o conseguiram se manter por falta de recursos. A pandemia teve impacto na produ��o art�stica, na gera��o da cadeia criativa e na economia dos grupos, que, agora, est�o se mobilizando em torno de editais”, diz Coelho.

22º FETO

Abertura nesta ter�a-feira (18/10), com Slam Clube da Luta, a partir das 19h30, na Funarte (Rua Janu�ria, 68, Centro). Entrada franca. Programa��o completa no Facebook, Instagram e YouTube do festival. Ingressos para as atividades presenciais, todas na Funarte, custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)














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