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Estado de Minas LITERATURA

Pr�mio Cam�es 2022 vai para o escritor mineiro Silviano Santiago

Tamb�m professor e cr�tico liter�rio, Santiago � autor de "Machado" e lan�ou no ano passado a primeira parte de sua biografia, "Menino sem passado"


24/10/2022 16:15 - atualizado 24/10/2022 17:03

O escritor Silviano Santiago em Diamantina, ao fundo vê-se o histórico mercado, cartão-postal da cidade mineira.
O escritor Silviano Santiago nasceu em Formiga, em 1936 (foto: Academia Mineira de Letras/divulga��o.)

O escritor e cr�tico liter�rio mineiro Silviano Santiago, de 86 anos, � o vencedor do pr�mio Cam�es deste ano, considerada a mais alta distin��o da l�ngua portuguesa.

Ao longo de uma carreira de mais de meio s�culo de pesquisa e cria��o, Santiago foi laureado com diversos pr�mios Jabuti, entre eles o de livro do ano por "Machado", sua ficcionaliza��o de seis anos atr�s sobre a vida do Bruxo do Cosme Velho.


Romancear autores do c�none brasileiro � algo como uma especialidade de Santiago, que teve seu "Em Liberdade", tamb�m vencedor do Jabuti e protagonizado por Graciliano Ramos, reeditado h� pouco pela Companhia das Letras.

Tamb�m fazem parte do corpo liter�rio produzido pelo autor livros como "Stella Manhattan" e "Mil Rosas Roubadas", obras ao estilo romance de forma��o que tocam no tema da homossexualidade.


A mesma editora lan�ou h� pouco "Menino sem Passado", primeira parte de um relato autobiogr�fico de f�lego planejado pelo escritor mineiro. Mas Santiago, prol�fico, tamb�m tem publicado obras relevantes de cr�tica liter�ria pela Cepe Editora, a mais recente sendo "Fisiologia da Composi��o".


Al�m de escritor premiado, Santiago fez carreira em universidades de ponta, hoje ostentando t�tulo de professor em�rito da Universidade Federal Fluminense.


Ap�s obter doutorado em letras na Universidade Sorbonne, em 1968, o intelectual deu aulas em institui��es como as americanas Stanford e Yale e a Pontif�cia Universidade Cat�lica no Rio de Janeiro.


O Cam�es, conferido a escritores e intelectuais desde 1988, costuma revezar entre autores brasileiros, portugueses e de outros pa�ses lus�fonos. No ano passado, a vencedora foi a mo�ambicana Paulina Chiziane, primeira mulher africana premiada.


O �ltimo brasileiro a receber a distin��o antes de Santiago foi o compositor e romancista Chico Buarque, em 2019.


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