
Coautor de “Minha M�e”, composi��o que reataria a parceria de Gal Costa com Maria Beth�nia ap�s quase tr�s d�cadas de hiato (e desaven�as entre as duas cantoras), C�sar Lacerda externou sua dor pela morte de Gal, por meio das redes sociais, nesta quarta-feira (9/11).
“A not�cia do falecimento de Gal Costa, a maior cantora brasileira de todos os tempos, chega numa semana em que estou com meu pai internado no hospital. Todos os dias eu presencio a fragilidade extrema da vida ali. Chorei. Dolorido… Por ora, s� quero agradecer. Gal foi o imposs�vel. Gal foi o inexplic�vel. Gal foi sonho realizado”, escreveu o m�sico mineiro.
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“N�o sei se voc�s conseguem imaginar o tamanho disso para mim… N�o � que Gal (e Beth�nia, e Mautner, e Gil, e Milton, e Caetano, e Chico…) tenham sido meus her�is da m�sica. N�o � isso. Eles s�o meus her�is da vida. Aprendi a sonhar, a pulsar vida, a amar o Brasil, a criar for�as para superar tudo por meio dela e deles. Elas e eles sempre foram os far�is que antecediam as trilhas por onde caminhar�amos”, comentou.
A faixa est� presente no �lbum “A Pele do Futuro” (2018), de Gal Costa.
A primeira vez
A paix�o de C�sar Lacerda por Gal come�ou em 2004, em Macei�, quando ouviu “�gua Viva” (1978).
“� o disco em que ela canta ‘Folhetim’, ‘M�e’, ‘Paula e Bebeto’, ‘Pois �’. J� havia ouvido as can��es interpretadas por ela centenas de vezes, claro. Na TV, nas r�dios. Mas aquela audi��o nas f�rias em Macei� foi, para mim, o marco zero. Foi o momento em que tudo ficou suspenso, parado. E a voz de Gal penetrou meu corpo, minha alma, e nada nunca mais foi igual. A partir dali me apaixonei perdidamente por ela. Ouvi todos os discos. Aprendi a copi�-la. Imitar as suas formas de cantar e de viver a m�sica. Me enlouqueci de amor por Gal Costa”, disse.
Muita luz
� �poca em que lan�ava o disco “Tudo Tudo Tudo Tudo” (2017), Lacerda enfatizava o que significava preparar uma m�sica para as vozes de Gal e Beth�nia: "Era como se eu fosse uma crian�a que vai ao cinema pela primeira vez e encontra a luz. Muita luz de uma vez s�".
Para ele, e tantos f�s, a luz de Gal jamais se apagar�. E “Minha M�e”, de Lacerda, faz parte desse legado de luz.