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"Deadwind" volta com sua Sherlock eficiente e atormentada

Terceira temporada da s�rie sobre crimes tem a detetive Sofia Karppi (Pihla Viitala) reintegrada �s investiga��es e com novos problemas familiares


18/11/2022 04:00 - atualizado 18/11/2022 00:03

Os protagonistas de deadwind, lado a lado
Na terceira temporada de "Deadwind", a detetive Sofia Karppi (Pihla Viitala) est� de volta �s investiga��es, embora siga atormentada por acontecimentos na vida pessoal (foto: NETFLIX/DIVULGA��O )


S�ries policiais n�rdicas s�o um g�nero � parte. De maneira geral, t�m alguns pontos em comum: assassinatos com requintes de crueldade e estranheza, detetives atormentados com vidas pessoais cheias de problemas e cen�rios g�lidos e cinzentos. A finlandesa “Deadwind” tem isso tudo e, mesmo sem inventar a roda, segura o espectador com narrativas bizarras a cada nova temporada.

Com o terceiro ano rec�m-chegado � Netflix, a produ��o acompanha a detetive Sofia Karppi (Pihla Viitala) e seu parceiro, Sakari Nurmi (Lauri Tilkanen), investigando crimes horr�veis – o primeiro corpo encontrado � de uma mulher, num ch�o de f�brica, toda amarrada dentro de uma jaula. A v�tima era a respons�vel por um estudo farmac�utico para criar um rem�dio que livraria os viciados dos opioides.

Karppi volta a trabalhar depois de uma suspens�o que durou um ano. No final da segunda temporada, ela se intrometeu em um caso de tr�fico de drogas por causa de sua enteada, que estava envolvida. Agora, a garota acaba de sair da cadeia. O filho pequeno est� sob os cuidados do av� paterno. Karppi culpa Nurmi pela pris�o da jovem – como se n�o bastasse, ela descobre que a morte de seu marido, alguns anos atr�s, na Alemanha, pode n�o ter sido acidental.

S�mbolo 

Outros corpos s�o descobertos pela dupla, bem como um s�mbolo circular que aparece em cada um dos assassinatos. Tudo na s�rie gira em torno de Karppi, uma detetive cuja perspic�cia � t�o conhecida quanto seu individualismo e tend�ncia a agir por impulso. Somente Nurmi parece saber lidar com ela, mesmo que os dois tenham temperamentos opostos.



Ele, que tamb�m guarda esqueletos no arm�rio, dirige seu Porsche el�trico por toda parte – e s� numa s�rie da Finl�ndia um policial pode dirigir impunemente um carro de luxo e de �ltima gera��o. Entre os dois, h� uma tens�o no ar – e a cada final de epis�dio a gente fica esperando que eles cheguem �s vias de fato.

Os crimes v�o se sucedendo, assim como subtramas que d�o um n� na cabe�a. Mas “Deadwind” acaba ganhando pontos porque n�o entrega seus mist�rios. E Pihla Viitala � uma protagonista convincente, como uma Sherlock loira, fria e atormentada. 

“DEADWIND”

•A terceira temporada, com oito epis�dios, est� dispon�vel na Netflix





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