Brincadeiras africanas conectam o Brasil a seu pr�prio passado

A oficina “Jogos e brincadeiras africanas”, que ser� realizada neste domingo (8/1), no Espa�o do Conhecimento UFMG, se prop�e a desmistificar a �frica �nica e homog�nea presente em nosso imagin�rio.

Brincadeiras como “terra-mar”, vers�o mo�ambicana do “morto-vivo”, a angolana “rolar o pneu” e a ganesa “mbube mbube” expressam ludicamente culturas do outro lado do Atl�ntico. Trazidas por escravizados, elas se transformaram, dando origem a brincadeiras brasileiras.

Juliana Cavalli, respons�vel pela oficina, usou como refer�ncia o livro “Brincadeiras africanas para a educa��o cultural”, de D�bora Alfaia da Cunha. A pesquisa para a atividade deu origem a um podcast no blog do Espa�o do Conhecimento.

“Numa brincadeira mais agitada, todo mundo consegue perceber qual � o ritmo, qual � o corpo do outro, qual � a din�mica do outro. Todo mundo se diverte enquanto se descobre sobre o continente africano, lugar de cultura muito rica e muito antiga. Essa heran�a, que est� viva para n�s, vai al�m de estere�tipos e estigmas”, comenta Juliana.

Wellington Luiz, assessor do N�cleo de A��es Educativas da institui��o, diz que a oficina deste domingo dialoga com outras atividades, como “Hist�rias da �frica de A a Z”, programada para 26 de janeiro, e o percurso “Territ�rio Negro”, que aborda assuntos relacionados � negritude, africanidades e afro-brasilidades. 

Neste domingo (8/1), �s 15h. Oficina com 12 vagas para crian�as a partir de 5 anos, jovens e adultos. Espa�o do Conhecimento UFMG (Pra�a da Liberdade, 700, Funcion�rios). Entrada franca.