Ant�nio Lee, filho da cantora, lembrou que a m�e nunca negava um aut�grafo e que o pior que podia acontecer era algu�m chegar sem papel e caneta e ela soltar um 'p�, bicho!?'
"Coloquei no colo dela um papel e uma caneta. As m�os estavam fracas, o punho j� n�o tinha a mesma flexibilidade de antes. Mas ela se lan�ou no desafio", relatou o filho mais novo. "Primeiro, fez a dedicat�ria e a assinatura. Depois, o disco voador, provavelmente seu assunto preferido. Ela sempre se dedicava mais nessa parte."
- Leia tamb�m: Rita Lee: muito mais que uma rainha roqueira
Mas o primeiro desenho n�o satisfez Rita por completo, explicou Ant�nio. "Enquanto terminava o desenho, reclamou que a m�o n�o obedecia como queria. N�o satisfeita com o disco, tentou desenhar outro mais para a direita, s� para provar a si mesma que conseguia fazer um melhor. At� que desabafou: 'a m�o n�o t� indo, saco!'."
O ca�ula de Rita Lee e pai de Arthur relatou que n�o entendia bem o ritual do aut�grafo e a como��o causada por um peda�o de papel com um nome assinado. Hoje, mais do que nunca, diz entender: "� uma rel�quia, um peda�o daquele momento, uma prova viva com reconhecimento de firma que o encontro realmente aconteceu".
"S�o mais de 50 anos dessa troca entre �dolo e f�. Foram milhares de vezes repetindo esse mesmo gesto. Milhares de folhas de papel espalhadas por a� que marcam um momento em que ela esteve presente. E sem saber que aquela seria a �ltima vez, foi l� e assinou seu nome t�o lindo. Dedicado a um grande f� que vai sentir muitas saudades da vov�", escreveu tamb�m.
Ant�nio lembrou que a m�e nunca negava um aut�grafo e que o pior que podia acontecer era algu�m chegar sem papel e caneta e ela soltar um 'p�, bicho!?'. "Feliz dia das M�es mais dolorido do mundo, M�ezinha", complementou ao final da declara��o.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine