Comida no Prado re�ne gastronomia, moda e m�sica em frente ao Bar do Bigode
Quarta edi��o do evento, neste s�bado (21/10), homenagear� o boteco instalado no bairro h� 40 anos e que sobreviveu at� a um inc�ndio; h� ingressos gratuitos
Pratos t�picos da culin�ria mineira, como o feij�o tropeiro, sair�o da cozinha do bar homenageado; haver� tamb�m cria��es especiais de chefs convidados para o evento
Luiza Silva/Divulga��o
Na esquina entre as ruas Cuiab� e Esmeralda est� um dos bares mais tradicionais de Belo Horizonte: o Bar do Bigode. Instalado h� anos na Regi�o Oeste da cidade, o estabelecimento ser� homenageado pela quarta edi��o do festival Comida no Prado.
A programa��o come�a �s 11h deste s�bado (21/10), com m�sica, moda e gastronomia.
Aos 66 anos (tendo come�ado a trabalhar no ramo dos bares h� 52), Omar Ferreira Cunha, o Bigode, revela a receita para um neg�cio sobreviver durante tantos anos: “Fazer o que gosta, sempre com carinho”.
Omar v� o Bar do Bigode como um patrim�nio hist�rico do bairro e comenta que a longa trajet�ria incluiu muitos desafios, como o inc�ndio que destruiu o local, em julho de 2021.
Ap�s o incidente, o bar se recuperou via iniciativa coletiva. Mobilizada, a comunidade arrecadou o montante necess�rio para reformar os estragos causados pelo fogo em apenas 48 horas. Dez meses depois, o bar estava pronto para abrir as portas novamente. Assim, o festival Comida do Prado tem dois motivos para celebrar: as quatro d�cadas de funcionamento e tamb�m a reabertura do Bar do Bigode.
Lino Ramos, idealizador do Comida no Prado, conta que a escolha por homenagear o boteco tamb�m tem car�ter afetivo. � dali que Lino guarda uma de suas primeiras mem�rias de quando saiu de Ipatinga e veio morar em Belo Horizonte, em meados de 1998.
“Lembro que sentei na mesa e comecei a bater um papo com os gar�ons e com o pr�prio Bigode. Eu me senti como se estivesse na minha cidade, no interior, onde eu me juntava com os amigos para ver os jogos do Galo, tomar uma cerveja e comer um tira-gosto”, conta.
Instalado h� 40 anos no bairro, o Bigode mant�m seu bar resistindo ao tempo
e at� a um inc�ndio, do qual se recuperou com a ajuda dos moradores
Divulga��o
Exporta��o
Hoje formado em gastronomia e h� 25 anos residindo no Prado, Lino idealizou o festival com o objetivo de promover di�logos entre a gastronomia e outros segmentos da economia criativa do bairro, sobretudo a moda. “Desde a primeira edi��o, a gente vem mantendo um di�logo constante com a moda. O bairro � um dos maiores exportadores de cria��es Brasil afora”, comenta.
Para o chef, apesar da verticaliza��o recente, o Prado mant�m suas particularidades e ainda remete �s pequenas cidades do interior. Al�m disso, o bairro possui uma grande variedade de ambientes gastron�micos.
Pela primeira vez a c�u aberto, o evento vai ocupar a Rua Esmeralda com barracas de quatro chefs convidados, al�m da tenda reservada para o Bar do Bigode, que servir� pratos de sua cozinha. No card�pio, cl�ssicos da culin�ria mineira, como tropeiro, macarr�o na chapa, torresmo, pastel, entre outros petiscos e por��es t�picas.
O Bigode vai ganhar pratos especiais e um drinque feitos em sua homenagem pelos convidados. Arroz de costela e ceviche estar�o entre as op��es para o p�blico neste s�bado. A moda, por sua vez, ser� representada por estandes de estilistas selecionados pela curadora Giovanna Penido.
Pagode do Rei
Como em toda boa festa, a m�sica n�o poderia ficar de fora. O Comida no Prado ter� shows do Pagode do Rei, comandado pelo ex-atacante do Atl�tico Reinaldo Rosa, do coletivo de mulheres sambistas de BH Docilar� e de Nandu Carvalho, que encerra a programa��o com samba, rock e MPB. Entre as apresenta��es, o DJ CaspeRoot fica a cargo de animar o p�blico. O evento � pet friendly e ter� tamb�m um espa�o kids gratuito.
COMIDA NO PRADO
Celebra��o dos 40 anos do Bar do Bigode, neste s�bado (21/10), das 11h �s 19h, na Rua Esmeralda n° 604. Ingressos gratuitos ou a R$ 20 (com direito a um chopp mais copo oficial do evento), via Sympla. Mais informa��es em @comidanopradobh.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora Silvana Arantes
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