
Segundo o relato, a agress�o ocorreu dentro da escola em que a jovem negra estuda. Ela disse ter comentado com a professora sobre o epis�dio, mas foi ignorada.
Ao tomar conhecimento do fato, a m�e afirma ter ligado para a coordenadora do col�gio, que se comprometeu a conversar com a aluna hostil. Cristina, no entanto, queixa-se de que a filha n�o recebeu nenhum pedido de desculpas, e que nenhum membro da diretoria da escola a procurou para saber como ela se sentia.
Ap�s os ataques racistas, a jovem teria chegado em casa aos prantos, pedindo para que suas tran�as fossem desfeitas.
Inqu�rito
Cristina registrou queixa na Pol�cia Civil, que trata o fato como infra��o an�loga ao crime de inj�ria racial. A corpora��o, por sua vez, coletou provas na escola e encaminhou o caso ao Minist�rio P�blico de Santa Catarina.
De acordo com a advogada que representa a v�tima, a fam�lia j� n�o mora em Pedras Grandes. A mudan�a j� era planejada, mas o epis�dio de racismo teria acelerado a sa�da, j� que a adolescente menina n�o queria mais retornar �s aulas presenciais.
Em nota, a Secretaria de Educa��o do estado afirmou que “orienta a coordenadoria regional e a equipe gestora da unidade escolar para que tomem todas as medidas administrativas e pedag�gicas cab�veis diante do caso". O �rg�o tamb�m diz oferecer "todo apoio � v�tima" e que zela pela preserva��o da identidade dos envolvidos”.