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Estado de Minas JUSTI�A PARA MOISE MUGENIY

Lideran�as negras pedem puni��o para assassinos de congol�s

Nas redes sociais, a brutalidade do assassinato foi apontada seguida do pedido de Justi�a por Moise


31/01/2022 12:24 - atualizado 02/02/2022 15:07

Foto do congolês brutalmente assassinado com a hashtag Justiça por Moise
(foto: Twitter)

 

Atletas, pol�ticos, intelectuais e pessoas comuns iniciaram uma campanha nas redes sociais pedindo por Justi�a pela morte do congol�s Moise Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, com a hashtag #Justi�aporMoise. O jovem migrante foi brutalmente assassinado depois de cobrar pagamento pelo trabalho prestado no Quiosque Tropical na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na �ltima segunda-feira (24/1). A barb�rie cometida contra o jovem, que n�o teve como se defender, foi registrada por c�meras de seguran�a, mas nenhum dos cinco agressores, que participaram do espancamento, foi preso at� o momento.

 

 

 

O jovem foi espancando por cerca de 15 minutos com peda�os de pau. No Twitter, o lutador Mateus Santana, idealizador do Bienal da Quebrada, cobrou Justi�a por Moise. ""Precisa chegar um momento em que isso vai ser totalmente inaceit�vel, intoler�vel e que caso algu�m ouse fazer a resposta seja de imediato", escreveu.

 

 

 

O jornalista Raife Sales, da organiza��o n�o-governamental Voz das Comunidades, tamb�m puxou a hashtag pedindo Justi�a por Moise. "Imagina voc� deixar o seu pa�s de origem em busca de uma vida melhor e ser brutalmente assassinado ao cobrar um sal�rio atrasado." 

 

 

 

A  Anistia Internacional apontou que o crime b�rbaro, motivado por racismo e xenofia, n�o pode ficar impune.  "Moise Kabamgale e sua fam�lia deixaram o Congo na esperan�a de viver uma vida digna e com mais oportunidades no Brasil. Sonho que foi covardemente interrompido pelo racismo e pela xenofobia. Seu assassinato n�o pode ficar impune!"Outras organiza��es tamb�m se posicionaram por Justi�a. 

 

 

 

A deputada estadual Leinha (PT) classificou o epis�dio como "inaceit�vel, revoltante e brutal."

 

 

O caso est� sendo investigado pela Pol�cia Civil do Rio de Janeiro investiga. A  comunidade congolesa no Rio de Janeiro, em nota, afirmou que o assassinato foi cometido por  cinco pessoas, incluindo o gerente do quiosque, com peda�os de pau e um taco de baseball. Moise morreu no local. "Esse ato brutal, que n�o somente manifesta o racismo estrutural da sociedade Brasileiro, mas claramente demonstra a xenofobia dentro das suas formas, contra os estrangeiros, n�s da comunidade congolesa n�o vamos nos calar", diz nota da comunidade congolesa.

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