
Os alunos afirmam que sabiam da orienta��o sexual do professor de ingl�s Paul Danforth, que � gay, e da treinadora de futebol Michelle Beattie, que � l�sbica. “S�o pessoas incr�veis e muito competentes em sala de aula”, dizia o cartaz escrito por um dos estudantes.
Inicialmente, a escola afirmou que a demiss�o foi volunt�ria. A declara��o foi desmentida por ambos, que relataram terem sido coagidos a deixar o emprego.

“N�o foi uma coincid�ncia. Tanto que Paul foi pressionado a se demitir logo ap�s voltarmos de nossa viagem � Disneyl�ndia, onde ficamos noivos”, disse Sean Nyberg, noivo do professor, em entrevista ao portal Bored Panda.
Para a escola, “se o estilo de vida do professor for incompat�vel com os valores morais cat�licos ou se sua conduta estiver em desacordo com o ensino cat�lico, eles poder�o ser demitidos”. O posicionamento, de evidente cunho conservador, foi divulgado ap�s a repercuss�o do caso.
Protesto
“Seria aplicado se um professor se divorciasse e se casasse novamente? Ou teve filhos fora do casamento?”, questionou Erika Dubois, m�e de um dos alunos, que se juntou ao filho no protesto. Dubois n�o foi a �nica. Dezenas de pais foram � escola em apoio a paralisa��o e contr�rios �s demiss�es.

“Eu sou gay, o que vem em seguida? Eu vou ser expulso”, escreveu outro estudante em seu cartaz. A demiss�o preocupa familiares: “Triste com a mensagem que isso envia aos estudantes LGBTQ. N�s amamos e aceitamos voc�, mas n�o podemos empreg�-lo”, completou Dubois.

Paul e Michelle receberam diversas propostas de trabalho em outras escolas, mas aguardam uma resposta da escola cat�lica quanto � demanda dos alunos.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.