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Estado de Minas REPRESENTATIVIDADE

Dia da Visibilidade L�sbica: entenda a import�ncia da data

O 29 de agosto, esta segunda-feira, foi escolhido para combater a lesbofobia e a misoginia; conhe�a a origem da palavra 'l�sbica' e 's�fica'


29/08/2022 17:01 - atualizado 29/08/2022 17:35

Duas mulheres se amando
Safos foi uma das primeiras mulheres a escrever sobre amor entre mulheres (foto: Reprodu��o BBC Brasil )
O 29 de agosto, nesta segunda-feira, � o dia da visibilidade l�sbica no Brasil. A data foi criada em 1996 no 1º Semin�rio Nacional de L�sbicas para combater a lesbofobia e a misoginia. Mas a luta � di�ria para as mulheres l�sbicas, cuja orienta��o sexual � contestada, fetichizada e objetificada.
Para St�phani Santoro, mais conhecida como ‘Arte com Ste’ nas redes sociais, a data � uma forma de validar mulheres l�sbicas. “Constantemente, tentam nos apagar da hist�ria, da representatividade e das tem�ticas do dia a dia. � mostrar que existimos, resistimos e temos o nosso poder de fala sobre as nossas viv�ncias”, afirma a produtora de conte�do, que conta com mais de 55 mil seguidores no TikTok. 
Al�m disso, agosto � o m�s da visibilidade e orgulho l�sbico. A artista refor�a que � importante ter uma data e um momento para cada sigla da comunidade LGBTQIAP . “Por cada um ter a sua viv�ncia, � preciso pontuar e falar sobre para que exista mais pol�ticas p�blicas para n�s e para n�s nos sentirmos mais acolhidas”, disse. 

"Falar que � l�sbica � fundamental tamb�m pra nossa visibilidade, n�s n�o somos gays, n�s somos l�sbicas. S�o viv�ncias completamente diferentes e em uma sociedade que frequentemente tenta nos diminuir, ter um termo s� nosso para nos "classificar" � fundamental. � nosso. � �nico e ao mesmo tempo m�ltiplo".

Ste Satoro


Arte na luta contra a lesbofobia 

“A arte no geral � a �nica coisa que une todas as pessoas e � a �nica coisa que nos salva em um aspecto mais mental e filos�fico”, afirma a produtora de conte�do. Seguindo esse caminho, produ��es art�sticas s�o uma forma de quebrar preconceitos por conectar pessoas. 

“A pot�ncia do audiovisual � voc� vivenciar diversas hist�rias e senti-las, mergulhar naquilo. � atrav�s desse mergulho que se entende, que se identifica e que se quebra muitas coisas constru�das socialmente sobre viv�ncias. Esteri�tipos, dores e etc e at� muitas coisas constru�das por homens sobre o que � ser l�sbica”, explica Ste. 

Por isso, consumir produtos culturais e art�sticos com representatividade � uma forma de derrubar barreiras de lesbofobia e “normalizar o que sempre deveria ter sido normalizado desde o in�cio da vida, mas que passou pela m�o de muita gente para construir o que � errado e certo”. 

Em seu perfil no Telegram, que conta com mais de 11 mil seguidores, Ste compartilha dicas de filmes e s�ries s�ficos e LGBTQIAP . Para seguir, basta assessar o link do perfil da criadora de conte�do nas redes sociais. 

Origem do termo ‘l�sbica’

O termo ‘l�sbica’ vem da ilha grega ‘Lesbo’, onde morou ‘Safo’, uma das primeiras escritoras a falar sobre o amor entre duas mulheres. Ste explica que essa parte da hist�ria tamb�m gerou o termo ‘s�fico’, que � para casais compostos por mulheres. 

“Safo fundou uma escola s� para mulheres em que ensinava ret�rica, artes e muitas outras coisas n�o comuns para ensinar para mulheres. E nesta escola muitas das alunas se relacionavam entre elas. E da� que o termo surgiu e se popularizou para nos definir melhor”, completa a artista. 




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