
D�bora registrou ocorr�ncia na Pol�cia Militar, mas n�o tem ideia de onde pode ter vindo a amea�a. "Eu n�o tenho inimigos. N�o sei se fez para me oprimir, para que eu n�o possa mais mexer com pol�tica. N�o sei qual o objetivo."
Apesar de n�o ter pistas de quem cometeu a ame�a, ela avalia que a motiva��o foi machista. Mas a candidata refor�a que n�o vai se intimidar. "N�s mulheres podemos fazer o que a gente quiser. Se fosse antigamente, em que o homem prevalecia, mesmo assim n�o deveria. Hoje em dia, as mulheres fazem todas as fun��es que o homem faz. � um preconceito muito grande."
� a primeira vez que ela se candidata a um cargo pol�tico, embora tenha hist�rico de participar das mobiliza��es pol�ticas na comunidade onde vive. A candidata acredita que o fato de ter sa�do dos bastidores para concorrei a um cargo pode ter incomodado.
A pol�cia orientou que ela se mantenha em estado de alerta, e informou que ser� feita uma escolta na rua para garantir a seguran�a da candidata. Al�m disso ela est� em contato direto com a corpora��o. A rua n�o disp�e de c�meras de filmagem.
Trajet�ria

D�bora Rodrigues tem 38 anos e � funcion�ria p�blica. Ela atua como volunt�ria na comunidade, principalmente no que se refere a projetos sociais.
D�bora � cat�lica e sempre atuou em campanha de outros candidatos, mas este ano foi convidada a ser candidata. "Fa�o entrega de cestas b�sicas nas ocupa��es, fa�o trabalho volunt�rio, sou coordenadora de jovens na igreja, busco melhorias para minha comunidade", diz ela, que integra a Par�quia Maria Estrela.