
Mantido pelo N�cleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH), o acervo pretende resgatar, registrar, difundir e preservar o patrim�nio, relacionado a pr�ticas, mem�ria e produ��es culturais desta comunidade.
"O nome do acervo homenageia a Cintura Fina, uma dissidente sexual, de uma figura n�o propriamente travesti, mas do que hoje denominar�amos queer: uma importante personagem LGBT no cen�rio da cidade de Belo Horizonte", explica texto de apresenta��o do projeto.
Composto de documentos, cartas, fotos, recortes de revistas, jornais e outras m�dias, o acervo tamb�m disp�e do material jornal�stico e bibliogr�fico sobre Cintura Fina, cedido pelo especialista em mem�ria LGBT Luiz Morando.
"A import�ncia do Acervo est� relacionada a necessidade de recuperar, preservar, divulgar e pesquisar sobre a mem�ria e as hist�rias das popula��es dissidentes de sexo e de g�nero. � fundamental que outros acervos sejam criados em universidades para tornar mais acess�veis os materiais que ajudam a revelar as formas de constitui��o de nossas identidades e sociabilidades", afirma Luiz.
Quem foi cintura fina?
Natural do Cear�, Cintura Fina viveu em Belo Horizonte por quase 30 anos, nas d�cadas de 1950, 1960 e 1970, desfilando como queria pelas ruas da capital mineira, afrontando o conservadorismo da �poca.
Em dezembro de 2021, ap�s indica��o da vereadora Iza Louren�a (PSOL), Cintura Fina foi reconhecida como cidad� honor�ria de Belo Horizonte.
*Estagi�ria sob a supervis�o do subeditor F�bio Corr�a