
A fala aconteceu durante a sess�o de exposi��o do Grupo de Estudos de Filosofia Ind�gena, sendo direcionada � expositora ind�gena do grupo.
"Eu acho que ‘�ndio’, mas isso no meu ponto de vista, tem que tirar aquela tanga dele l� e estudar a nossa l�ngua em vez de ficar falando essa l�ngua que ningu�m entende. A maioria das pessoas n�o est�o interessadas em aprender tupi-guarani nem l�ngua nenhuma deles", disse o estudante.
O Coletivo de Acad�micos Ind�genas da Universidade Estadual de Campinas publicou uma na de rep�dio sobre o caso:
“Al�m das falas projetarem um estere�tipo racista sobre os povos ind�genas, afirmando que os ‘�ndios s�o vagabundos’, ‘atrasados’ e ’drogados’, o agressor tamb�m defendeu que os povos ind�genas deveriam se integrar � sociedade, pois ‘isso [povos ind�genas] n�o v�o continuar existindo’. As falas defendem que os ind�genas deixem seus modos de vida, porque eles iriam desaparecer/morrer diante do dom�nio colonialista”, diz o texto.
O Instituto de Filosofia e Ci�ncias Humanas (IFCH) da Unicamp, alegou em nota que as falas do participante "demonstram preconceito e ignor�ncia, desrespeitam a diversidade de saberes e culturas, expressam e promovem a viol�ncia contra os povos ind�genas, manifestando um profundo desrespeito aos direitos humanos e incorrendo no crime de racismo".
Segundo a EPTV, um boletim de ocorr�ncia dever� ser registrado nesta segunda-feira (21).
* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie.