Jo�o Pedro Junqueira*

O cliente encontra at� livros espalhados pelas mesas. “Eles est�o ali para a pessoa levar e trazer de volta. Queremos estimular a vontade de ler”, diz Celinha. Nos fundos, h� um palco, onde h� shows, musicais e leitura de textos.
De acordo com a propriet�ria, a Casa Outono prioriza produtos que causem o menor impacto ambiental poss�vel. “Minha ideia � fazer tudo de forma harm�nica e sustent�vel, com boa qualidade e muito amor”, explica.
Os gr�os do caf� espresso v�m da Fazenda Cambraia. Os ch�s (quentes e gelados) s�o todos naturais. O card�pio de broas, bolos e p�es artesanais muda de acordo com a disponibilidade de ingredientes, mas o p�o de queijo canastra (R$ 5) sai do forno diariamente.
� noite, o cliente encontra pratos e por��es preparados pela cozinheira Noemi. A estrela � a carne de panela (R$ 30), que d� para tr�s pessoas. “Quem come quer at� levar para casa”, diz Celinha Braga. A por��o com seis bolinhos de arroz (R$ 20) tamb�m faz sucesso, al�m do pastel de angu (R$ 20, quatro unidades), que pode ser recheado de carne, frango ou queijo.

Os antepastos (R$ 15) – com gr�o-de-bico, tomate e berinjela – v�m em pequenos potes de vidro, acompanhados de p�ezinhos ou chips. Tanto eles quanto as massas do pastel e do p�o de queijo s�o preparados l� mesmo.
Por sua vez, a cerveja e o chope artesanal (R$ 8) v�m de Acuru�, distrito de Itabirito. “� um povoado perto da Estrada Real, de onde trazemos tamb�m o pastel de angu”, informa Celinha. Entre as op��es de drinques est�o o aperol spritz (R$ 25) e caipirinhas (R$ 20).
LUZ

Neste s�bado (21), a pr�pria Celinha Braga vai se apresentar com a irm�, a cantora Lu, e o violonista Cl�udio Moraleida.
Com capacidade para 80 pessoas, o espa�o abre de segunda-feira a s�bado. Al�m do caf�, funcionam l� um escrit�rio de fotografia e outro de decora��o. H� tamb�m aulas de canto e interpreta��o ministradas por Celinha e Jo�o Melo.
Por muito tempo, a cantora manteve um caf�-escola de m�sica na Pampulha. Ela decidiu se mudar para o Bairro do Carmo para ficar mais perto dos polos culturais da cidade. “Outono � a esta��o da transforma��o. A Casa Outono veio no momento em que eu queria transformar as coisas”, revela Celinha.
* Estagi�rio sob supervis�o da editora-assistente �ngela Faria