Tr�s dias ap�s a disparada na cota��o do petr�leo no mercado internacional, a Petrobras anunciou ontem o reajuste nos pre�os dos combust�veis. De acordo com a estatal, os aumentos de 3,5% no litro da gasolina e de 4,2% no litro do diesel nas refinarias come�am a valer hoje. Na segunda-feira, a petroleira havia informado que nenhuma alta ocorreria at� que os valores no mercado externo tivessem se acomodado. Contudo, a atual eleva��o n�o foi explicada.
O pre�o do combust�vel cobrado pela Petrobras equivale a aproximadamente 30% do pre�o que o consumidor paga nas bombas ao abastecer com gasolina e 50% do diesel. Por�m, o repasse depende da pol�tica de tarifa��o de cada posto.
No in�cio da semana, especialistas ouvidos pelo Estado de Minas j� avaliavam que chegariam ao bolso dos motorista os efeitos da crise provocada por ataques no fim semana a infraestruturas petroleiras na Ar�bia Saudita, que o governo dos Estados Unidos (EUA) atribuiu ao Ir�, e que levaram ao corte de metade da produ��o do maior exportador mundial do �leo. Aposta era que os reflexos come�ariam a partir do final desta semana, mas o anunciou veio antes.
O ataque a unidades da petroleira Saudi Aramco, na Ar�bia Saudita teria sido equivalente ao atentado contra as torres g�meas, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, considerando-se o risco imposto ao mercado de petr�leo, afirmou o diretor-geral da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), D�cio Oddone, em rede social.
Contudo, desde ter�a-feira os pre�os da commodity v�m tendo baixa no mercado internacional como reflexo do an�ncio da Arabia Saudita de que boa parte de sua produ��o havia sido normalizada. Os ataques a unidades da petroleira da Saudi Aramco, na Ar�bia Saudita, representam perda de cerca de 5 milh�es de barris por dia de petr�leo (bpd), montante equivalente a aproximadamente 5% da produ��o mundial do �leo bruto.
