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Estado de Minas CRISE

Sinal de fuma�a na ind�stria de cigarros eletr�nicos

Den�ncias de mortes causadas pela utiliza��o dos dispositivos nos EUA provoca derruba presidente da Juul Labs, marca dominante no mercado americano


postado em 26/09/2019 04:00


Pelo menos nove mortes foram associadas a doenças pulmonares causadas pelo uso de vaping(foto: abramge.com/divulgação )
Pelo menos nove mortes foram associadas a doen�as pulmonares causadas pelo uso de vaping (foto: abramge.com/divulga��o )
 
 
S�o Paulo – As �ltimas semanas t�m sido de muita apreens�o entre os fabricantes de cigarros eletr�nicos, ou vaping, como s�o chamados pelos usu�rios, com den�ncias de mortes causadas pela utiliza��o do dispositivo nos Estados Unidos e uma s�rie de acusa��es por parte de governos e ag�ncias reguladoras. A empresa mais afetada por essas discuss�es � a americana Juul Labs, que domina aquele mercado, que j� estava sob cr�ticas por conta das acusa��es de que seu produto estaria aliciando adolescentes.

Com tantas not�cias ruins, a companhia decidiu reagir e anunciou ontem que Kevin Burns, presidente-executivo da americana Juul Labs, deixou o cargo. No seu lugar, assumir� K. C. Crosthwaite, executivo da Altria, a maior empresa de tabaco, dona de uma participa��o de 35% no capital da marca de cigarros eletr�nicos de S�o Francisco.

Nos Estados Unidos, a Juul tem enfrentado um ambiente regulat�rio cada vez mais restritivo tanto na esfera federal quanto estadual. Mais recentemente, passou a ser investigada criminalmente sobre suas pr�ticas de marketing.

Ate agora, nove mortes foram associadas a doen�as pulmonares causadas pelo uso de vaping. Os casos fizeram com que as ag�ncias de sa�de p�blica notificassem sobre os riscos. Alguns pacientes informaram ter usado o cigarro eletr�nico para o consumo de nicotina ou de THC, subst�ncia obtida a partir da maconha.

Discute-se a possibilidade de a Juul ser proibida de oferecer produtos aromatizados, o que aumenta a atratividade para o p�blico mais jovem, segundo especialistas. Os cigarros eletr�nicos da Juul cresceram no mercado dom�stico americano especialmente pelo apelo recreativo, ao oferecer op��es com sabores de hortel�, pepino e manga.

Toda a pol�mica em torno do consumo por adolescentes levou a uma press�o popular contra os cigarros eletr�nicos e colocou a Juul no centro do debate. Em julho de 2017, Burns, que agora se despede do comando da companhia, se desculpou pelo fen�meno que os cigarros eletr�nicos desencadearam.

Questionado sobre o que diria aos pais de um adolescente viciado nos produtos da empresa, o executivo respondeu na �poca: “N�o � para eles. Espero que n�o tenhamos feito nada que tornem os dispositivos atrativos. Como pai de um jovem de 16 anos, sinto muito por eles e tenho empatia pelos desafios que est�o a enfrentar”.

Ano e meio depois, em julho de 2019,  James Monsees, cofundador da Juul Labs e l�der da equipe de desenvolvimento de produtos, era chamado para ser ouvido por um comit�, para apurar “o papel da Juul na epidemia de nicotina entre jovens”. O problema se agravou ainda mais em agosto deste ano, quando uma pessoa morreu ap�s ter usado cigarros eletr�nicos com sabores e outras 200 ficarem doentes por causa do mesmo produto. Agora, o n�mero de doentes j� se aproxima de 500, o que tornou a situa��o de Burns insustent�vel.

Uma outra cr�tica � qual a Juul foi submetida foi quanto ao slogan de sua campanha, o "Make the switch” (em ingl�s, fa�a a troca), o que foi interpretado pelo FDA (o Food and Drug Administration, �rg�o regulador americano semelhante � Anvisa) como uma tentativa da empresa de mostrar seus cigarros eletr�nicos como mais seguros do que os tradicionais.

Toda essa discuss�o, que pode colocar em d�vida o futuro dos cigarros eletr�nicos no mercado americano, ocorre ao mesmo tempo em que a Anvisa come�ou a debater, em audi�ncias, a possibilidade de liberar a venda do dispositivo no Brasil. Quem acompanha o assunto de perto acredita que os casos de doentes e de mortos v�timas desses produtos poder�o ter um peso importante na decis�o da ag�ncia reguladora.

ALIAN�A NAUFRAGA 

Tamb�m na �ltima quarta-feira, a Altria e a Philip Morris International informaram ter encerrado as negocia��es para fundir as companhias, que, juntas, valeriam cerca de US$ 200 bilh�es. A Philip Morris tamb�m atua no mercado de dispositivos eletr�nicos – uma das marcas � o IQOS – e j� anunciou que, no futuro, pretende deixar os cigarros tradicionais para tr�s.

"Embora acredit�ssemos que a cria��o de uma nova empresa resultante da fus�o tivesse o potencial de criar sinergias incrementais de receita e custo, n�o conseguimos chegar a um acordo", informou, por meio de nota, Howard Willard, presidente e diretor-executivo da Altria. "Estamos ansiosos para continuar nossa comercializa��o de IQOS nos EUA, de acordo com nosso acordo existente."




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