
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que despesas como o sal�rio m�nimo, educa��o b�sica e sa�de preventiva continuar�o com crescimento indexado. Em audi�ncia na Comiss�o Mista de Or�amento (CMO) do Congresso Nacional, Guedes afirmou, ontem, que a indexa��o de outras despesas, como o restante dos gastos com sa�de, ser� analisada e discutida pela equipe econ�mica e o Congresso Nacional.
“O sal�rio m�nimo o presidente Jair Bolsonaro j� falou que tem que seguir indexado. Educa��o b�sica e sa�de preventiva tamb�m. Outra despesa com sa�de, vamos conversar a respeito”, afirmou. Segundo Guedes, o governo n�o vai tornar opcional o reajuste do menor sal�rio pago no pa�s pela infla��o. A Constitui��o garante a corre��o. A pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo com ganho superior � infla��o chega ao fim, ap�s anos em que essa pol�tica puxou o m�nimo e os rendimentos pr�ximos dele.
Paulo Guedes informou que est� previsto o envio do projeto do chamado pacto federativo assim que a reforma da Previd�ncia for aprovada pelo Senado. O ministro voltou a dizer que n�o � poss�vel “furar o teto” de gastos, mas sim “quebrar o piso” ao mudar a din�mica das despesas obrigat�rias.
“O principal problema fiscal � descontrole de gastos, que est�o � frente da arrecada��o h� 40 anos”, destacou, ao falar para os deputados. Ele ressaltou o bom relacionamento entre o Executivo e as duas casas do Legislativo e negou que exista crise entre os poderes. O ministro discursou ao lado do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que chegou ao local pouco depois do in�cio da fala de Guedes.
“N�o estou vendo que estamos em crise dram�tica, estou vendo democracia definindo limites. A demarca��o de territ�rio de poderes independentes”, afirmou. Ele deu como exemplo da colabora��o entre os poderes a tramita��o da reforma da Previd�ncia e disse estar confiante de que essa colabora��o continuar� em pautas como o pacto federativo. A Comiss�o Mista do Or�amento discute o projeto da lei or�ament�ria de 2020 e o Plano Plurianual da Uni�o (PPA) para o per�odo de 2020 a 2023.