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Estado de Minas CRISE

Uber volta seus olhos apara os desbancarizados e lan�a pagamentos pelo celular

Usu�rios poder�o comprar cr�ditos usando boletos ou fazendo dep�sitos em locais autorizados


postado em 01/10/2019 04:00

Sede da Uber em São Francisco, Califórnia: empresa cria o Uber Pay(foto: Justin Sullivan/AFP )
Sede da Uber em S�o Francisco, Calif�rnia: empresa cria o Uber Pay (foto: Justin Sullivan/AFP )



S�o Paulo – Um dos s�mbolos do varejo fast fashion, a rede de lojas Forever 21, com d�vidas que podem chegar a US$ 10 bilh�es, acionou ontem o cap�tulo 11 da lei americana de fal�ncias, que equivale � recupera��o judicial no Brasil. Com mais de 800 lojas nos Estados Unidos, Europa, �sia e Am�rica Latina, especialmente no Brasil, a companhia ter� de fechar cerca de 350 unidades, das quais 178 no mercado americano.

De acordo com a vice-presidente, Linda Chang, a reestrutura��o com amparo da Justi�a ser� a alternativa para honrar os compromissos com credores e afastar a possibilidade de fal�ncia. “O financiamento de JPMorgan e TPG Sixth Street Partners vai suprir a Forever 21 com o capital necess�rio para empreender mudan�as cr�ticas nos Estados Unidos e no exterior, revitalizar nossa marca e impulsionar nosso crescimento, permitindo que possamos honrar nossas obriga��es com clientes, fornecedores e empregados”, afirmou a executiva, em comunicado.

As not�cias de que a Forever 21 estava � beira do colapso ganharam corpo nos �ltimos meses, reduzindo ainda mais a capacidade de capta��o de recursos no mercado. O cofundador e controlador da empresa, o sul-coreano Do Won Chang, vinha negociando pessoalmente as d�vidas, mas n�o conseguiu fechar um acordo com as administradoras de shoppings Simon Property Group e a Brookfield Property Partners LP.

“O problema � que a Forever 21 demorou demais para fazer os ajustes necess�rios, diante de um varejo que vinha encolhendo ano a ano, especialmente no mercado americano”, diz Maximiliano Tozzini Bavaresco, CEO da Sonne Consultoria, especializada em recupera��o de empresas. Em 2017 (�ltimo dado dispon�vel), o faturamento da rede foi de US$ 3,4 bilh�es (R$ 14,1 bilh�es). Atualmente o grupo emprega mais de 30 mil trabalhadores.

O varejo f�sico est�, claramente, enfrentando um dos mais desafiadores ciclos dos �ltimos 100 anos. Nos Estados Unidos, 6 mil pontos de venda foram fechados em 2017. No ano seguinte, subiu para 9 mil unidades. Para 2019, estima-se o fechamento de 12 mil lojas, afetadas principalmente pelo avan�o do e-commerce. “Enquanto o comportamento de compra mudou rapidamente, a empresa dimensionou mal o varejo on-line, criando uma depend�ncia muito grande das lojas f�sicas”, acrescentou Bavaresco.

Brasil 

Os detalhes do plano de reestrutura��o da Forever 21 ainda n�o foram revelados, mas segundo reportagem da Bloomberg, o plano prev� o fechamento da maioria dos pontos de venda na �sia e na Europa. Na Am�rica Latina, a inten��o � manter a opera��o, mas n�o est� claro se a rede vai fechar alguma de suas lojas no Brasil, onde iniciou as atividades em 2014.

Desde aquele ano, a rede abriu 15 unidades no pa�s, mas j� vinha freando sua expans�o por aqui. “Ao concentrar seus neg�cios nas Am�ricas, a empresa reduz a complexidade de sua opera��o, diminuindo custos log�sticos, por exemplo”, afirmou o especialista da Sonne.

A Forever 21 se tornou um �cone entre os jovens americanos no in�cio dos anos 2000, com uma proposta de oferecer roupas similares �s de grandes marcas de moda a pre�os acess�veis – modelo de neg�cio que ganhou o apelido de fast fashion.

Disputando com empresas, como a holandesa H&M e a espanhola Zara, a companhia come�ou uma expans�o agressiva no setor de roupa masculina e cal�ados ap�s a crise econ�mica de 2008. No meio do caminho, as empresas sofreram acusa��es de explorar trabalho escravo para conseguir manter pre�os baixos, o que resultou em boicotes por parte dos consumidores. Muitos especialistas, no entanto, atribuem as dificuldades das empresas aos altos custos de aluguel e � forte concorr�ncia do com�rcio eletr�nico.


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