Formado pela Uni�o, estados, munic�pios e empresas estatais, o setor p�blico consolidado registrou rombo de R$ 13,448 bilh�es em agosto, divulgou ontem o Banco Central (BC). O resultado representa leve melhora em rela��o a agosto do ano passado, quando as contas ficaram negativas em R$ 16,876 bilh�es, mas o d�ficit ainda � superior ao rombo de R$ 9,529 bilh�es registrado no mesmo m�s de 2017.
O d�ficit prim�rio representa o resultado negativo das contas do setor p�blico desconsiderando-se o pagamento dos juros da d�vida p�blica. O montante difere do resultado divulgado na sexta-feira da semana passada pelo Tesouro Nacional porque, al�m de considerar os governos locais e as estatais, o BC usa metodologia diferente, que considera a varia��o da d�vida dos entes p�blicos.
No m�s passado, segundo o BC, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previd�ncia Social e Banco Central) teve d�ficit prim�rio de R$ 16,459 bilh�es. Os estados e os munic�pios registraram super�vit de R$ 2,657 bilh�es; e as estatais, d�ficit prim�rio de R$ 355 milh�es.
Nos oito primeiros meses do ano, o setor p�blico acumula d�ficit de R$ 21,95 bilh�es. O d�ficit prim�rio do Governo Central chega a R$ 42,535 bilh�es de janeiro a agosto. O resultado negativo foi parcialmente compensado pelos super�vits prim�rios de R$ 19,815 bilh�es pelos estados e munic�pios e de R$ 770 milh�es das estatais (federais, estaduais e municipais).
O chefe do Departamento de Estat�sticas do Banco Central, Fernando Rocha, explicou que a desvaloriza��o do real em rela��o ao d�lar foi um dos fatores que levaram ao crescimento da d�vida bruta em agosto, al�m das emiss�es de t�tulos no m�s passado e os juros nominais apurados no per�odo.