A conhecida marca Alphaville Urbanismo atua como franquia em v�rios munic�pios brasileiros, oferecendo um conceito de associa��es de moradores e alto padr�o construtivo e de servi�os em seus condom�nios. Em 2014, prestes a inaugurar seu segundo empreendimento na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, em Vespasiano, �s margens da Linha Verde, a empresa anunciava o empenho em obten��o de licen�as ambientais para a constru��o de um terceiro empreendimento da rede, em �rea de 2 milh�es de metros quadrados em Confins e Pedro Leopoldo, e outros seis projetos com a marca em cidades-polo do interior de Minas – Uberl�ndia, Divin�polis, Sete Lagoas, Juiz de Fora (dois) e Governador Valadares, prevendo investimentos da ordem de R$ 1 bilh�o. Somadas, essas �reas representam uma das 30 maiores �reas urbanizadas do estado, com 12 quil�metros quadrados, de acordo com estat�sticas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria (Embrapa).
O primeiro empreendimento, na regi�o de Nova Lima, �s margens da BR-356 (Belo Horizonte/Itabirito), foi inaugurado em 1999, mas as casas come�aram a ser ocupadas quase uma d�cada depois. Em 2014, foi lan�ado o de Vespasiano, com 542 lotes residenciais, com �rea de 450 a 790 metros quadrados (m2). Consta do projeto nove pra�as tem�ticas e trilhas, al�m de uma �rea verde de 350 mil metros quadrados, representando 39% da �rea total do empreendimento. Mas esse segundo empreendimento ainda n�o decolou. As primeiras resid�ncias come�am a ser edificadas. A empresa anunciou, � �poca, que todos os terrenos haviam sido vendidos no lan�amento.
De acordo com Adriano Manetta, vice-presidente da �rea loteadores da C�mara do Mercado Imobili�rio e Sindicato da Constru��o Civil de Minas Gerais (CMI/Secovi), a ocupa��o na regi�o de Nova Lima trouxe os conceitos da marca Alphaville, mas foi um empreendimento de um propriet�rio das terras que, posteriormente, foi vendido a um grande grupo da constru��o nacional. “O Lagoa dos Ingleses vendeu muito r�pido no in�cio, mas eram poucas as pessoas dispostas a se mudar para l�.”
ocupa��o
Manetta acredita que o ritmo de Vespasiano seja mais lento por ter menos atrativos. “N�o tem lagoa, como a dos Ingleses, ou clubes”, mas seria destinado a pessoas que precisam morar na regi�o. “A grande maioria dos loteamentos leva algumas d�cadas para ser ocupada”, reconhece.
A advogada K�tia Negreiros, diretora institucional da Associa��o Geral Alphaville Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima, conta que o empreendimento recebeu autoriza��o de uso da marca algum tempo depois de sua inaugura��o. A �rea, de 6 milh�es de metros quadrados, come�ou com cinco condom�nios residenciais unifamiliares e, posteriormente, expandiu com apartamentos, comercial e empresarial. Numa segunda fase, recebeu mais dois condom�nios, cada um � aut�nomo e conta com diretoria pr�pria e conselhos consultivo e executivo. Os diretores de cada associa��o comp�em a diretoria da Associa��o Geral de Alphaville.
S�o 5 mil habitantes, em 1.581 casas e apartamentos. De acordo com K�tia Negreiros, no princ�pio, as pessoas constru�am as casas e as mantinham como segunda op��o de moradia. “Acho que esperavam para ver se daria certo. Eu mesma e meu marido compramos o terreno, mas alugamos uma casa para ver se nos adaptar�amos.” Hoje, a advogada confirma ter feito a escolha certa.
O bairro tem vida pr�pria e funciona como uma cidade do interior. A “cereja do bolo” � a Lagoa dos Ingleses, utilizada por tr�s grandes clubes tradicionais.