Frentista vestido com camisa verde enche tanque de gasolina de um carro cinza

Situa��o, por�m, est� diretamente ligada ao repasse integral dos valores para os consumidores, por parte das distribuidoras e postos de combust�veis

Gladyston Rodrigues/ EM/ D.A Press
A gasolina comum em Belo Horizonte pode chegar a R$ 4,61 ap�s o an�ncio de redu��o de pre�os da Petrobras. A situa��o, por�m, est� diretamente ligada ao repasse integral dos valores para os consumidores, por parte das distribuidoras e postos de combust�veis. 


Segundo o Instituto de Pesquisas Econ�micas e Administrativas (Ipead), atualmente, o valor m�dio da gasolina comum em BH � de R$ 5,28 e, se houver o repasse integral da redu��o de pre�os para o consumidor, o pre�o muda para R$ 4,61. Ou seja, o litro ficaria R$ 0,67 mais barato.

O mesmo ocorre com o g�s de cozinha, o valor m�dio considerado pelo Ipead � de R$ 121,70 e passaria para R$ 95,66. 

De acordo com Diogo Santos, economista do Ipead, essa redu��o de pre�o resulta num controle maior da infla��o. "Os combust�veis e g�s de cozinha no geral, tem um peso muito grande no c�lculo da infla��o, porque s�o itens muito consumidos. Ent�o, se eles ca�rem e essa queda for repassada ao consumidor, vai implicar em um efeito muito ben�fico", diz. 

Entenda

A Petrobras anunciou hoje o fim da paridade de pre�os do petr�leo com o d�lar e o mercado internacional. A declara��o foi dada em coletiva de imprensa do presidente da petroleira, Jean Paul Prates, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. 

Durante sua fala, Prates esclareceu que a empresa n�o ir� abandonar a refer�ncia internacional, mas sim a paridade de importa��o. "� bom enfatizar que refer�ncia n�o � paridade de importa��o, � refer�ncia internacional. Portanto, isso significa que, evidentemente, quando o mercado l� fora estiver aquecido e o petr�leo e seus derivados com pre�os fora do comum, consolidadamente mais altos, isso ser� refletido no Brasil, porque 'abrasileirar' os pre�os significa levar as nossas vantagens em conta, por�m sem tirar o Brasil do contexto internacional, evidentemente", explicou.

De acordo com o ministro, estava na hora de "abrasileirar" o pre�o dos combust�veis. "Era hora de sinalizar de forma clara que o governo Lula vai cobrar de todas as empresas que cumpram com o seu papel social, compreendendo que elas t�m que ser competitivas, lucrativas e atrativas para os investidores. De forma alguma, a Petrobras deixar� de ser atrativa para os investidores", declarou.

� previsto que, a partir desta quarta-feira (17/5), nas refinarias, a gasolina reduza, no m�nimo, R$ 0,40 por litro. J� o diesel, R$ 0,44 por litro, e o g�s de cozinha, R$ 8,97.