Shein

O Brasil � um dos cinco maiores mercados da Shein no mundo.

Jade Gao/AFP
A Shein, gigante do varejo de moda online, est� apostando na produ��o local no Brasil para reduzir custos e expandir seu mercado. Segundo Marcelo Claure, s�cio da empresa, em entrevista � "Folha de S.Paulo", a produ��o nacional pode ser t�o econ�mica quanto a importa��o de roupas da China. O executivo, de origem boliviana, est� otimista com as oportunidades que o pa�s oferece em termos de mat�ria-prima e m�o de obra qualificada.

Claure afirmou recentemente que o Brasil possui recursos naturais abundantes, como algod�o, poli�ster e jeans, que podem ser utilizados na fabrica��o de roupas. Al�m disso, a empresa planeja contratar designers e fornecedores brasileiros para criar pe�as exclusivas e impulsionar a venda de produtos no mercado global.

Embora o custo de produ��o na China possa ser mais baixo, Claure ressalta que os custos log�sticos envolvidos na importa��o de roupas para o Brasil podem ser significativos. A empresa j� possui 151 f�bricas trabalhando exclusivamente para a Shein no pa�s e espera aumentar esse n�mero nos pr�ximos anos.

O Brasil � atualmente um dos cinco maiores mercados da Shein no mundo, atr�s apenas dos Estados Unidos, Ar�bia Saudita, Fran�a e Inglaterra. A empresa espera crescer ainda mais no pa�s, com planos de investir R$ 750 milh�es em tr�s anos e contratar 2.000 f�bricas brasileiras. Essa iniciativa deve gerar 100 mil empregos indiretos.
 

Claure afirma que, nos pr�ximos tr�s anos, 85% das vendas da Shein no Brasil ser�o de produtos fabricados localmente ou de vendedores online locais. A empresa tamb�m est� explorando novos neg�cios e investimentos disruptivos na Am�rica Latina, especialmente no Brasil, onde o mercado est� em constante evolu��o.

Em rela��o �s acusa��es de concorr�ncia desleal e pirataria feitas por empres�rios brasileiros contra sites asi�ticos, Claure defende o modelo de neg�cios da Shein, que utiliza intelig�ncia artificial e produ��o sob demanda para minimizar estoques e oferecer pre�os competitivos aos consumidores.