Benefici�rios de Planos de Sa�de individuais s�o 17,6% do total
O reajuste anual � aplicado pelas operadoras na data de anivers�rio dos contratos (m�s da contrata��o dos servi�os) e n�o envolve os planos coletivos, sejam eles empresariais ou por ades�o.
O �ndice veio abaixo do intervalo esperado pelo setor. A Abramge (Associa��o Brasileira de Planos de Sa�de) projetava que o reajuste ficaria entre 10% e 12%.
O novo �ndice � menor do que o aprovado em 2022. No ano passado, a ANS autorizou um reajuste anual m�ximo de 15,5% para os planos individuais e familiares. Foi a maior alta da s�rie hist�rica com dados desde 2000.
O avan�o de 2022 veio ap�s os planos terem reajuste negativo (-8,19%), pela primeira vez, em 2021. A decis�o da ag�ncia em 2021 foi tomada em raz�o da queda no uso dos servi�os de sa�de suplementar e a consequente redu��o das despesas assistenciais em 2020, ano inicial da pandemia de Covid-19.
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Benefici�rios de Planos de Sa�de individuais s�o 17,6% do total
Em abril de 2023, o Brasil tinha um total de quase 50,6 milh�es de benefici�rios de planos de sa�de, de acordo com dados divulgados pela ANS.
Desse contingente, 8,9 milh�es eram usu�rios de planos individuais ou familiares. O n�mero equivale a 17,6% do total –ou seja, a minoria do setor.
Enquanto isso, os benefici�rios de planos coletivos (empresariais, por ades�o ou n�o identificados) chegavam a 41,6 milh�es. Eles representavam 82,3% do total.
A ANS aprova, anualmente, o limite para os planos individuais e familiares. J� o percentual de revis�o dos coletivos � determinado a partir das negocia��es das pr�prias operadoras.
Em abril, reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que, entre os planos coletivos por ades�o, houve altas que chegaram a quase 60%, o que gerou reclama��es de clientes. � �poca, representantes do setor mencionaram que os aumentos eram necess�rios para garantir o equil�brio do sistema.
O setor saiu da crise sanit�ria com as contas em crise, situa��o que ainda persiste. Em 2022, houve preju�zo operacional de R$ 11,5 bilh�es. Foi o pior resultado desde o come�o da s�rie hist�rica, em 2001.
Entenda o c�lculo
Segundo a ANS, a defini��o do reajuste passou pela aprova��o da diretoria colegiada da ag�ncia e pela aprecia��o do Minist�rio da Fazenda.
A ag�ncia vem utilizando metodologia que combina a varia��o das despesas assistenciais com o IPCA (�ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo) descontado o subitem plano de sa�de.
O c�lculo � baseado na diferen�a das despesas assistenciais por benefici�rio dos planos de sa�de individuais de um ano para o outro.
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