D�lar fechou a R$ 4,814 e renovou novamente seu menor patamar do ano nesta quarta-feira (14/6)
Al�m disso, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciou nesta quarta uma pausa na escalada de juros dos Estados Unidos, o que tamb�m pesou contra a moeda americana ao longo do dia.
J� a Bolsa brasileira manteve-se no positivo durante todo o preg�o e fechou em alta de 1,99%, superando os 119 mil pontos pela primeira vez no ano. O Ibovespa tamb�m acelerou ganhos ap�s a not�cia de eleva��o pela S&P.
O d�lar e a Bolsa j� vinham sendo impactados pela melhora nas expectativas sobre a economia brasileira nas �ltimas semanas, especialmente sobre o PIB e a infla��o do pa�s, que surpreenderam positivamente o mercado.
Nesse cen�rio, a S&P elevou no fim da tarde desta quarta a classifica��o para a nota de cr�dito do Brasil para "positiva", afirmando que sinais de maior certeza sobre as pol�ticas fiscal e monet�ria podem beneficiar as expectativas de crescimento econ�mico do pa�s.
A ag�ncia disse, ainda, que, apesar dos elevados d�ficits fiscais, o crescimento cont�nuo do PIB (Produto Interno Bruto) somado ao arcabou�o fiscal proposto podem resultar em um aumento menor da d�vida do governo do que o inicialmente esperado.
A melhora na nota de classifica��o de risco do Brasil fez o Ibovespa acelerar a alta e renovar seu patamar m�ximo do dia na �ltima meia hora de preg�o. O �ndice fechou em seu n�vel mais alto desde outubro de 2022, a 119.068 pontos.
Al�m disso, o Fed realizou nesta quarta, em decis�o un�nime, a primeira pausa nos juros americanos desde mar�o de 2022, algo que j� era esperado pelo mercado. Em suas proje��es, por�m, as autoridades do banco previram uma alta adicional nos juros do pa�s, que est�o nos n�veis mais altos em 16 anos, ainda em 2023.
Em comunicado, o Fomc (Comit� Federal de Mercado Aberto, �rg�o que toma as decis�es sobre os juros nos EUA) afirmou que a pausa nos juros vai permitir que as autoridades do Fed avaliem as informa��es econ�micas do pa�s e os efeitos da pol�tica monet�ria promovida pela institui��o.
O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou em coletiva de imprensa ap�s a decis�o que quase todos os participantes do comit� consideram prov�vel que aumentos adicionais de juros neste ano sejam apropriados para controlar a infla��o.
A pausa nos juros promovida nesta quarta tem o poder de depreciar ainda mais o d�lar, que vem renovando seus patamares m�nimos nas �ltimas semanas.
Isso porque um cen�rio de juros altos tende a apreciar a moeda americana, j� que aumenta o retorno da renda fixa dos EUA e, consequentemente, atrai recursos de investidores estrangeiros para o pa�s. Na l�gica inversa, um diferencial de juros menor tende a depreciar o d�lar.

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