Simone Tebet questiona sinaliza��es contradit�rias do Banco Central
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Or�amento, expressa confus�o sobre mensagens divergentes do Comit� de Pol�tica Monet�ria e a ata da reuni�o
'Um comunicado r�gido e uma ata amena. Por que causar essa tens�o no Brasil e gerar conflitos desnecess�rios?' questionou a ministra
Tulio Santos/EM/D.A Press
A ministra do Planejamento e Or�amento, Simone Tebet, expressou nesta ter�a (27/6) descontentamento com as mensagens aparentemente contradit�rias emitidas pelo Banco Central. De acordo com ela, o comunicado do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) e a ata da reuni�o parecem ter sido produzidos por entidades separadas. 'Parece que o comunicado vem de uma entidade e a ata de outra', disse.
Mais cedo, o Banco Central liberou a ata da reuni�o mais recente de pol�tica monet�ria, onde foi mencionada a possibilidade de um corte na taxa de juros em agosto. Isso ocorreu apenas seis dias ap�s o comunicado da reuni�o indicar, segundo analistas, que n�o haveria um afrouxamento monet�rio imediato.
Tebet expressou sua confus�o dizendo: 'Um comunicado r�gido e uma ata amena. Por que causar essa tens�o no Brasil e gerar conflitos desnecess�rios?' ap�s participar da cerim�nia de lan�amento do novo Plano Safra no Pal�cio do Planalto. A ministra elogiou a ata dizendo que prova que 'o Brasil est� no caminho certo, que a equipe econ�mica est� fazendo as coisas corretamente'. Ela tamb�m afirmou que 'a ata indica que estamos estabelecendo seguran�a jur�dica e previsibilidade'.
A ministra mencionou que n�o acredita ser necess�rio convidar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para esclarecer a situa��o no Senado. Apesar de usar o termo 'convocar', devido � autonomia do Banco Central aprovada pelo Congresso, o presidente da institui��o, que n�o tem mais status de ministro, s� pode ser convidado pelo Senado.
'Eu, deixando de lado por um momento minha fun��o de ministra e retornando ao tempo em que fui senadora, sem d�vida chamaria o presidente do BC. Mas n�o acredito que isso seja necess�rio', concluiu.
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