Carro sendo abastecido por frentista

O repasse total dos tributos nos combust�veis deve provocar aumento de R$ 0,33 por litro no pre�o da gasolina e de R$ 0,22 no de etanol hidratado. J� o valor do GNV deve sofrer aumento de 9,25%

Ed Alves/CB/DA.Press
Os postos de combust�veis est�o preocupados com um poss�vel aumento no pre�o dos produtos. Isso ocorre porque, a partir desta quinta-feira (29/6), a Medida Provis�ria (MP) 1163/2023 -que prorroga a redu��o das al�quotas de PIS/Cofins e Cide na gasolina comum, no etanol e no G�s Natural Veicular (GNV) - perder� a validade. O prazo de vig�ncia do decreto se encerra nesta quarta-feira (28/6) e, como o governo federal n�o estendeu a medida, a expectativa � que os tributos voltem a incidir no valor da bomba na manh� de quinta.

 

 


A informa��o foi confirmada pela Federa��o Nacional do Com�rcio de Combust�veis e de Lubrificantes (Fecombust�veis), que alertou sobre not�cias falsas compartilhadas na internet sobre a volta dos tributos ocorrer apenas no s�bado (1º/7). A federa��o tamb�m calculou quais devem ser os impactos para o consumidor a partir de amanh�.

Segundo a entidade, o repasse total dos tributos nos combust�veis deve provocar um aumento de R$ 0,33 por litro no pre�o da gasolina e de R$ 0,22 no de etanol hidratado. Al�m disso, o valor do GNV deve sofrer um aumento de 9,25% com a volta do PIS/Cofins. Mesmo assim, � v�lido destacar que os estabelecimentos possuem autonomia para definir os pre�os de venda dos seus produtos.

Desafios para o setor


Para o presidente do Sindicato do Com�rcio Varejista de Combust�veis e de Lubrificantes do DF (Sindicombust�veis), Paulo Tavares, a expira��o da MP 1163/2023, junto com o aumento nos custos para os revendedores podem criar desafios adicionais para pequenas e m�dias empresas do setor.

"Essas empresas desempenham um papel fundamental na economia, gerando empregos e contribuindo para o crescimento econ�mico. No entanto, devido � sua menor capacidade de absorver aumentos significativos nos custos, elas podem enfrentar dificuldades financeiras diante dessa mudan�a", observa Tavares.

O presidente ainda destaca a import�ncia da transpar�ncia para garantir que not�cias falsas n�o sejam propagadas em larga escala e confundam o consumidor. "� essencial que os consumidores tenham acesso a informa��es claras e precisas sobre os pre�os e a composi��o dos custos dos combust�veis, a fim de tomar decis�es informadas", acrescentou.
 

Em Minas

 
Na semana passada, o Sindicato do Com�rcio Varejista de Derivados de Petr�leo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), informou que donos de postos no estado estariam encontrando dificuldade de comprar combust�veis, principalmente gasolina, nas distribuidoras. 

De acordo com o sindicato, as distribuidoras estariam evitando vender os combust�veis por causa do aumento de pre�os dos produtos, previsto para s�bado (1º/7). A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com o Minaspetro para saber em que data a volta dos tributos passaria a valer. Por se tratar de um tema nacional, o sindicato afirma que seguir� o posicionamento da Fecombust�veis. 
 
*Estagi�rio sob a supervis�o de Talita de Souza