Apesar da forte retra��o no �ndice, o d�lar se manteve praticamente est�vel
Miguel SCHINCARIOL/AFP - 19/12/17
Os investidores seguem acompanhando dias tensos na maior bolsa de valores da Am�rica Latina. Ontem, o Ibovespa/B3 chegou a operar no positivo durante a maior parte do dia, com alta nas a��es da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3). No entanto, a repercuss�o negativa da ata do Comit� Federal de Mercado Aberto (Fomc, em ingl�s) causou receio nas bolsas estrangeiras, al�m do Brasil. Diante disso, o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,5%, aos 115.591,52 pontos.
Com a queda, o principal �ndice da Am�rica Latina bateu um recorde indesej�vel e atingiu o 12ª dia consecutivo no vermelho, ap�s o fechamento. Desde a sua funda��o, na d�cada de 60, a bolsa de S�o Paulo nunca havia registrado uma sequ�ncia t�o expressiva de dias em queda. Anteriormente, a pior sequ�ncia foi obtida durante o final de janeiro e o in�cio de fevereiro do ano de 1984.
Ao mesmo tempo, o d�lar encerrou o dia praticamente est�vel, com leve queda de 0,01%, cotado a R$ 4,98, ap�s registrar tr�s aumentos consecutivos, desde a semana passada.
O ‘apag�o’ do sistema el�trico do pa�s, que afetou quase todos os estados do Brasil e o Distrito Federal (� exce��o de Roraima), continuou impactando as a��es da Eletrobras (ELET3), que encerrou o dia em forte queda de 3,55%. Al�m disso, as a��es da Vale (VALE3), que vinham mantendo o Ibovespa no positivo ao longo do dia, sofreram um rev�s ao final da tarde, com a divulga��o de resultados negativos na economia chinesa. Ao final do dia, os pap�is da mineradora registraram queda de 0,39%.
Enquanto isso, as a��es da Petrobras (PETR4) subiram pelo terceiro dia consecutivo, apoiadas nas falas do presidente da estatal, que disse, ainda ontem, que n�o vai subsidiar os combust�veis. “Temos controle estatal, o que n�o quer dizer que o governo vai nos obrigar a subsidiar o combust�vel”, afirmou o chefe da pasta, em resposta a senadores. As a��es da empresa tiveram alta de 2,2%, ap�s o fechamento.
No cen�rio externo, a preocupa��o dos investidores se volta, principalmente, � ata do Fomc, que, apesar de indicar que n�o deve haver uma leve recess�o na economia norte-americana, como era previsto anteriormente, deu espa�o para um novo aumento dos juros nos EUA.
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