
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ampliou a revis�o da corre��o das provas do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) para o primeiro dia. No s�bado, o ministro Abraham Weintraub admitiu, em entrevista coletiva, que houve "inconsist�ncias" na corre��o das avalia��es do segundo dia.
Segundo o INEP, a amplia��o da an�lise ocorre para "tranquilizar" e "dar seguran�a" aos candidatos, j� que muitos foram �s redes sociais relatar que suas notas estavam equivocadas.
O Enem � realizado em dois domingos. No primeiro, os candidatos fazem a reda��o e as provas de Ci�ncias Humanas e Linguagens. No segundo, os testes de Ci�ncias da Natureza e de Matem�tica. O MEC manteve a data de abertura das inscri��es para o Sistema de Sele��o Unificada (Sisu) para esta ter�a-feira, 21. � por esse sistema que os candidatos usam suas notas no Enem para tentar uma vaga em cursos e universidades.
O desempenho no Enem � crit�rio para concorrer no Sistema de Sele��o Unificada (Sisu), que oferece 237 mil vagas em universidades federais em todo o Pa�s. O per�odo de inscri��es foi mantido: vai de ter�a-feira (21) a sexta-feira (24).
At� a manh� de s�bado, 18, o MEC e o Inep n�o sabiam informar quantas pessoas poderiam ter sido atingidas, mas admitiram o erro em ao menos quatro provas de Vi�osa (MG). O governo n�o descartou que as falhas possam ter ocorrido em outros Estados e afirmou que investiga o caso. Um balan�o sobre o n�mero de estudantes atingidos deve ser divulgado no in�cio da noite desta segunda-feira, mas ainda n�o h� um hor�rio divulgado.
De acordo com o Inep, 3,9 milh�es de pessoas fizeram as provas nos dias 3 e 10 de novembro. Segundo o ministro da Educa��o, Abraham Weintraub, o erro atingiu "alguma coisa como 0,1%" dos candidatos que prestaram o exame - o equivalente a 3,9 mil candidatos. Depois, Alexandre Lopes, presidente do Inep, falou que o erro poderia ter afetado "at�" 1% - 39 mil pessoas. Ao fim, afirmou que "n�o chega a 9 mil".
Al�m do Sisu, a nota do Enem pode ser usada na sele��o de outras universidades, incluindo institui��es em Portugal, e tamb�m em programas de apoio do governo - como o Prouni, que oferece bolsas de estudo parciais e integrais em universidades particulares, e o Fies, que financia o pagamento de mensalidades.