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Estado de Minas

Pequeno not�vel:garoto de 12 anos ensina que defici�ncia n�o � motivo de tristeza

Com nanismo, Gabriel Vidal tem simpatia e intelig�ncia gigantes


21/09/2020 17:06 - atualizado 22/09/2020 15:08

Pequeno notável:¿garoto¿de¿12 anos¿ensina que¿deficiência¿não é motivo de tristeza(foto: Educa Mais Brasil)
Pequeno not�vel:�garoto�de�12 anos�ensina que�defici�ncia�n�o � motivo de tristeza (foto: Educa Mais Brasil)

Uma crian�a em idade escolar que tem li��o para fazer e para dar.%u202FQuem%u202Fs�%u202Fv� tamanho,%u202Fpode n�o%u202Fenxergar%u202Fa%u202Fgrandiosidade que habita o cora��o do alegre Gabriel Vidal, de 12 anos.%u202FInteligente, bom aluno,%u202Fprefere%u202Fo portugu�s%u202F� matem�tica,%u202Ftira 10 em simpatia por onde passa.%u202F%u202F

Gabriel ensina que s�o pequenos detalhes que%u202Fpodem mudar a vida de algu�m%u202Fpara melhor.%u202FCom%u202F1,11%u202Fm%u202F– altura considerada de uma crian�a entre 5 e 6 anos%u202F-%u202Fele%u202Fn�o consegue fazer todas as atividades que gostaria.%u202FAinda beb�, foi diagnosticado com displasia%u202Fmetafis�ria, tipo%u202FMckusick, considerada uma esp�cie de nanismo.%u202FEle%u202F� um garoto que est� entrando na fase da adolesc�ncia e, apesar da personalidade independente, possui limita��es decorrentes da defici�ncia f�sica, como pernas tortas, desvio na lombar e dificuldade para caminhar.%u202F%u202F

Acometido com%u202Fuma%u202Fdefici�ncia%u202Fque o impede de crescer, ele sabe a falta que um olhar%u202Fatencioso%u202Fna rua%u202Ffaz.%u202F"Teve um dia que ele chegou da escola se queixando%u202Fdisso,%u202Fcontou%u202Fque%u202Fsente%u202Fdor de tanto olhar para cima,%u202Fpois as pessoas esquecem de%u202Falinhar o olhar � sua altura", revela%u202Fa%u202Fm�e Manuela Vidal.%u202F%u202F

Ouvir uma crian�a se queixar%u202Fda falta que um olhar atencioso faz chama aten��o para a insensibilidade%u202Fna%u202Frotina do dia a dia.%u202FPor temer que o%u202Ffilho%u202Fsofra%u202Fquando ficar mais velho,%u202Fa advogada%u202Fest�%u202Fvencendo%u202Fa timidez para%u202Fangariar%u202Fapoio%u202Fe%u202Fmelhorar a qualidade de vida do filho%u202Fca�ula.%u202F

Na%u202Fescola,%u202Fmesas, bebedouros e demais ambientes foram adaptados para o conforto%u202Fde%u202FGabriel, que estuda desde os%u202Fdois%u202Fanos de idade%u202Fno mesmo col�gio.%u202FContudo,%u202F� preciso fazer%u202Fmais%u202Fpara oferecer%u202Fa ele%u202Fuma vida%u202Ffuncional, como explica a m�e:%u202F"Ele � tranquilo, entende as limita��es, mas precisamos viabilizar%u202Fuma forma que o deixe mais funcional, para que ele possa ir ao caixa eletr�nico sozinho, pagar uma conta, alcan�ar prateleiras no mercado,%u202Ffazer coisas que no cotidiano a gente n�o percebe as dificuldades que pessoas de baixa estatura passam".%u202F

O pequeno not�vel j� fez duas cirurgias%u202Fnas pernas%u202Fe se prepara para a terceira. As interfer�ncias s�o necess�rias%u202Fpara impedir outros problemas de sa�de.%u202F"Ele tem que fazer uma cirurgia para a corre��o �ssea,%u202Fporque sen�o ele vai sentir muita dor, vai ficar deformado e a qualidade de vida dele vai cair muito", explica a m�e.%u202F

Amor incondicional%u202F%u202F

Quando Gabriel ainda era beb�, em uma das consultas m�dicas com o%u202Fortopedista, a av� questionou ao m�dico%u202Fse%u202Fo crescimento era lento assim mesmo%u202F– ele ganha at� 1cm por ano.%u202FNa �poca, o m�dico respondeu que%u202Fera assim.%u202FAntes de terminar%u202Fa consulta, a%u202Fav�, novamente, questionou o crescimento. "Nessa hora, o doutor disse que um estudo%u202Fafirma%u202Fque quando a pessoa tem defici�ncia o que vai definir o futuro �%u202Fo%u202Folhar que a fam�lia d� para ela. Com isso, aprendi desde cedo que deveria potencializar as coisas boas que ele tinha",%u202Fdestaca Manuela.%u202F

Por causa do apoio da m�e, Gabriel entende que a defici�ncia n�o � motivo para infelicidade, apesar de%u202Fo julgarem triste%u202Fquando o veem%u202Fpela primeira vez.%u202F"As pessoas quando passam na rua me olham com canto de olho, mesmo que n�o queiram mostrar, d� pra perceber as pessoas me olhando como se eu fosse um%u202Fmenino%u202Ftriste, um coitadinho, mas nada a ver isso", conta Gabriel.%u202F

Hoje, a expectativa de altura m�xima que os m�dicos deram para Gabriel � de 1,20m. Para isso, ele precisa fazer mais uma cirurgia com um especialista em alongamento �sseo. O tratamento envolve tr�s etapas.%u202F

"Primeiro ser� feita a corre��o das altera��es �sseas%u202Fe alongamento �sseo do%u202Fmembro inferior esquerdo.%u202FDepois, a corre��o das altera��es �sseas e alongamento �sseo do membro inferior direito.%u202FPor �ltimo, o alongamento �sseo dos%u202Fmembros superiores%u202Fpara o corpo ficar uniforme.%u202FN�o d� para fazer uma corre��o sem a outra porque sen�o ele fica com um membro%u202Fdesproporcional%u202Fe ter� mais dificuldade de locomo��o", explica a m�e.%u202F

De acordo com Manuela, a inten��o da cirurgia n�o � desconfigurar o nanismo que o filho tem, mas � uma quest�o de deix�-lo funcional para as atividades cotidianas e dar uma possibilidade de vida melhor e sem dores.%u202F%u202F

O custo da cirurgia que trar� melhoria na qualidade de vida do Gabriel est� al�m do poder aquisitivo da fam�lia. Todo o processo � estimado em R$180 mil.%u202F A fam�lia j� conseguiu R$20 mil, mas ainda precisa arrecadar R$160 mil. Por isso, foi iniciada uma campanha na internet para arrecadar o valor que falta. "Eu sou uma pessoa reservada, mas estou tendo que quebrar essa barreira para poder colocar a cara na tela e tentar conseguir a cirurgia dele", conta a m�e de Gabriel.%u202F

A campanha na internet est� sendo lan�ada nesta segunda-feira (21), data que marca o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Defici�ncia. Interessados em colaborar com a campanha e ajudar Gabriel a crescer podem encontrar informa��es sobre a hist�ria deste pequeno not�vel no Instagram%u202F@alongajornadadegabriel. A%u202Fvakinha%u202Fpara a cirurgia pode ser acessada%u202Fclicando aqui.%u202F


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