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Estado de Minas Enem 2020

Tribunal mant�m decis�o que negou adiamento do Enem

O exame ser� realizado nos pr�ximos domingos, 17 e 24 de janeiro


14/01/2021 17:53 - atualizado 16/01/2021 15:57

Tribunal mantém decisão de não adiar o Enem (foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Tribunal mant�m decis�o de n�o adiar o Enem (foto: Marcello Casal JrAg�ncia Brasil)
O Tribunal Regional Federal da 3ª Regi�o (TRF3) manteve nesta quinta-feira (14/1) a decis�o da primeira inst�ncia da Justi�a Federal em S�o Paulo que negou um novo adiamento do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem), marcado para os dois pr�ximos domingos, 17 e 24 de janeiro.
 
O desembargador Antonio Carlos Cedenho negou recurso da Defensoria P�blica da Uni�o (DPU). O �rg�o voltou a argumentar que as medidas sanit�rias para a realiza��o do exame n�o s�o suficientes para impedir o cont�gio por COVID-19, diante do avan�o recente nos n�meros da pandemia.

O magistrado entendeu, contudo, que as medidas adotadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep) s�o capazes de minimizar o risco � sa�de dos participantes.

“Diferentemente das circunst�ncias do primeiro adiamento, a prova vem cercada de todas as medidas sanit�rias, segundo as recomenda��es das autoridades de sa�de”, disse Cedenho. Segundo o desembargador, as circunst�ncias do exame permitem um maior controle sobre o risco de cont�gio.

O magistrado ressaltou que, depois do primeiro adiamento, anunciado em maio, o exame foi marcado para janeiro ap�s consulta a professores e alunos de ensino m�dio, e que os participantes se preparam h� meses para a nova data. Cedenho acrescentou que o Enem representa um interesse p�blico de “dif�cil posterga��o”, assim como representaram as elei��es municipais realizadas em novembro.

“Similarmente �s elei��es para prefeitos e vereadores, o Enem sintetiza um interesse p�blico de dif�cil posterga��o, que condiciona o acesso ao ensino superior (Portaria nº 468/2017 do MEC), num pa�s historicamente marcado pelas dificuldades de educa��o”, afirmou o desembargador.

A Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE) e a Uni�o Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), na qualidade de terceiros interessados, haviam se manifestado favor�veis ao adiamento do exame. Outro argumento usado pelas duas entidades foi a concorr�ncia desleal causada pela desigualdade social no acesso ao ensino m�dio durante a pandemia.  

Na noite dessa quarta-feira (13/1), a Justi�a Federal no Amazonas suspendeu a realiza��o do exame no estado enquanto durar o estado de calamidade p�blica decretado pelo governador Wilson Lima.



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