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Estado de Minas PROVA

Enem 2020: estudantes relatam como foi o �ltimo dia de prova

Em meio � pandemia de COVID-19, estudantes finalizam segundo dia do exame relatando falta de distanciamento em algumas salas


24/01/2021 17:07 - atualizado 24/01/2021 17:40

Estudantes nos arredores da PUC-MG, na unidade do Coração Eucarístico(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Estudantes nos arredores da PUC-MG, na unidade do Cora��o Eucar�stico (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Enfim, as aplica��es do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) chegaram ao segundo e �ltimo dia, este domingo (24/01). Inscritos tiveram cinco horas para responder mais de 90 quest�es de m�ltipla escolha, metade de Matem�tica e suas Tecnologias e a outra de Ci�ncias da Natureza e suas Tecnologias. Na sa�da, estudantes reclamaram da falta de distanciamento nas salas.

Lívia Fabiano, de 19 anos, fez o Enem para o curso de ciências biológicas(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
L�via Fabiano, de 19 anos, fez o Enem para o curso de ci�ncias biol�gicas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
L�via Fabiano, de 19 anos, fez o Enem para o curso de ci�ncias biol�gicas. Este foi o terceiro ano que ela faz a prova e, para ela, estava com um n�vel mais f�cil do que as anteriores. A estudante tamb�m reclamou da falta de distanciamento dentro das salas. “Eu achei que semana passada a sala estava bem mais vazia e n�o teve distanciamento imposto, os pr�prios alunos que se organizaram para se manterem afastados uns dos outro. Essa semana a sala estava bem mais cheia e n�o teve distanciamento, poucas pessoas faltaram na minha sala”, destacou.

Mas Artur Cardoso, de 18 anos, que fez o Enem para design gr�fico ou an�lise e desenvolvimento de sistemas, teve uma outra percep��o. “Eu achei a prova mais dif�cil, principalmente nas partes de c�lculos, porque muitas quest�es estavam usando fun��es e f�rmulas da f�sica que s�o al�m do conte�do trabalhado no ensino m�dio. Por isso eu achei que estava em um n�vel mediano a dif�cil”, disse.
 
Artur Cardoso, de 18 anos, fez o Enem para design gráfico ou análise e desenvolvimento de sistemas(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Artur Cardoso, de 18 anos, fez o Enem para design gr�fico ou an�lise e desenvolvimento de sistemas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
 
Em rela��o �s medidas de preven��o ao coronav�rus, ele destacou que na PUC-MG, a unidade do Cora��o Eucar�stico, estava tomando todas as precau��es e, por isso, fez a prova tranquilamente. “Tinham cadeiras distantes, lugares demarcados e principalmente a higieniza��o das m�os e o distanciamento social”, ressalta.
 

Port�es abertos

Por causa da pandemia de COVID-19, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep) alterou o hor�rio de abertura dos port�es, que foi antecipado em meia hora, das 12h para �s 11h30. A medida visa evitar aglomera��es na chegada dos candidatos ao local de prova. 
 
 
No segundo dia de aplica��o de provas, os port�es foram abertos �s 11:20, mas poucos estudantes decidiram entrar, formando alguns pontos de aglomera��o na portaria principal da universidade.

#AdiaEnem


A aplica��o do Enem tem sido alvo de disputas judiciais e campanhas estudantis. A prova, que estava prevista originalmente para novembro de 2020, foi adiada para janeiro de 2021 mesmo depois da enquete com participantes indicar o m�s de maio como a op��o mais votada.

De acordo com o Minist�rio da Educa��o, a prova em maio atrasaria o cronograma de outros programas de ingresso no ensino superior.

Leticia Vieira, 18 anos, foi contra a aplica��o das provas nos dias 17 e 24 de janeiro. "Cheguei at� participar de movimentos nas redes sociais. Foi muito complicado para mim, psicologicamente falando, ficamos de quarentena e n�o sab�amos se o Enem ia ser feito. Conciliar os estudos com EAD foi mais complicado ainda. Fiquei bem mal e senti muita falta de um apoio. A maioria dos estudantes votou na enquete do MEC para as provas serem realizadas em maio. N�o consigo entender o porque do governo n�o ter seguido nossa opini�o”, explica.

A jovem, que mora com av� de 78 anos, conta que sentiu medo de ser contaminada pela COVID-19. “Eu fiquei apreensiva. Ela mora comigo e posso colocar a vida dela em risco”, conta. “S�o 200 mil pessoas mortas e mesmo assim a prova est� sendo aplicada”, finaliza.
 
*Estagi�rias sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira 


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