

Mas Artur Cardoso, de 18 anos, que fez o Enem para design gr�fico ou an�lise e desenvolvimento de sistemas, teve uma outra percep��o. “Eu achei a prova mais dif�cil, principalmente nas partes de c�lculos, porque muitas quest�es estavam usando fun��es e f�rmulas da f�sica que s�o al�m do conte�do trabalhado no ensino m�dio. Por isso eu achei que estava em um n�vel mediano a dif�cil”, disse.

Em rela��o �s medidas de preven��o ao coronav�rus, ele destacou que na PUC-MG, a unidade do Cora��o Eucar�stico, estava tomando todas as precau��es e, por isso, fez a prova tranquilamente. “Tinham cadeiras distantes, lugares demarcados e principalmente a higieniza��o das m�os e o distanciamento social”, ressalta.
Port�es abertos
Por causa da pandemia de COVID-19, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep) alterou o hor�rio de abertura dos port�es, que foi antecipado em meia hora, das 12h para �s 11h30. A medida visa evitar aglomera��es na chegada dos candidatos ao local de prova.
No segundo dia de aplica��o de provas, os port�es foram abertos �s 11:20, mas poucos estudantes decidiram entrar, formando alguns pontos de aglomera��o na portaria principal da universidade.
#AdiaEnem
A aplica��o do Enem tem sido alvo de disputas judiciais e campanhas estudantis. A prova, que estava prevista originalmente para novembro de 2020, foi adiada para janeiro de 2021 mesmo depois da enquete com participantes indicar o m�s de maio como a op��o mais votada.
De acordo com o Minist�rio da Educa��o, a prova em maio atrasaria o cronograma de outros programas de ingresso no ensino superior.
Leticia Vieira, 18 anos, foi contra a aplica��o das provas nos dias 17 e 24 de janeiro. "Cheguei at� participar de movimentos nas redes sociais. Foi muito complicado para mim, psicologicamente falando, ficamos de quarentena e n�o sab�amos se o Enem ia ser feito. Conciliar os estudos com EAD foi mais complicado ainda. Fiquei bem mal e senti muita falta de um apoio. A maioria dos estudantes votou na enquete do MEC para as provas serem realizadas em maio. N�o consigo entender o porque do governo n�o ter seguido nossa opini�o”, explica.
A jovem, que mora com av� de 78 anos, conta que sentiu medo de ser contaminada pela COVID-19. “Eu fiquei apreensiva. Ela mora comigo e posso colocar a vida dela em risco”, conta. “S�o 200 mil pessoas mortas e mesmo assim a prova est� sendo aplicada”, finaliza.
*Estagi�rias sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira