
A proposta garante aos alunos de escolas p�blicas e privadas o acompanhamento direcionado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, em especial a dislexia e o TDAH, independente se de forma leve ou mais grave.
A mat�ria tamb�m aborda os cuidados integrados com a rede de sa�de, inclusive em casos de interven��o terap�utica, que somente poder� ser feita pelo servi�o sanit�rio e dever� ter acompanhamento multidisciplinar. A lei ainda prev� capacita��o dos professores para atender a esses alunos.
Import�ncia do diagn�stico
O diagn�stico de transtornos de aprendizagem � extremamente importante para entender qual aux�lio a crian�a precisa durante a vida escolar e at� mesmo depois. No entanto, o neurologista do Hospital Bras�lia Carlos Uribe explica que n�o existem exames de diagn�sticos, como testes de sangue, imagem ou de neurofilosofia, que consigam dar um diagn�stico preciso. Na maioria das vezes, o diagn�stico dessas condi��es � basicamente cl�nico.
"� necess�rio fazer alguns exames para descartar outras condi��es que podem simular esse tipo de transtorno. Inclusive, na dislexia, � sabido que tem algumas �reas do c�rebro que s�o bem espec�ficas, chamados epicentros para a fun��o de leitura, que em casos onde, de uma hora para outra, a pessoa perde a capacidade de ler. Da�, temos de investigar se n�o houve les�o cerebral desta parte respons�vel pela leitura, por exemplo", alerta.
Contexto
Para TDAH, os sintomas devem estar presentes pelo menos antes dos 12 anos. "Existem alguns casos mais leves, digamos assim, que v�o mostrar os sintomas de desaten��o mais tardiamente, conforme a crian�a vai se desenvolvendo. Existe tamb�m o diagn�stico em adultos, mas geralmente, os sintomas j� come�aram na inf�ncia, mesmo que n�o tenham causado transtorno ou uma situa��o intensa e prejudicial na �poca", explica Uribe.
O neurologista aponta que os principais sintomas s�o, nas idades menores, o comportamento hiperativo, de ser impulsivo, n�o conseguir ficar quieto, comportamento agressivo. Contudo, o especialista alerta que � sempre importante considerar o contexto. "Uma crian�a pequena n�o tem autocontrole ainda. Ent�o, � preciso se perguntar: esse comportamento � aceit�vel ou realmente � diferente para a idade dele?"