
Em 12 de maio de 1820 nascia Florence Nigthingale, a mulher que no futuro seria conhecida como pioneira da enfermagem moderna. Entre os seus in�meros feitos na �rea da sa�de, fundou a primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra no Hospital Saint Thomas. Em homenagem ao seu legado, o dia 12 de maio foi institu�do como o Dia Internacional da Enfermagem. Aqui no Brasil, a data tamb�m comemora o pioneirismo da brasileira Ana N�ri, considerada "a m�e dos brasileiros" e da enfermagem no pa�s.
Atualmente, segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o Brasil possui mais de 2 milh�es de profissionais da enfermagem. O n�mero inclui trabalhadores registrados como auxiliares, t�cnicos, enfermeiros e obstetrizes. Dados do o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) tamb�m apontam que cerca da metade dos trabalhadores da �rea da sa�de est�o na Enfermagem, sendo 80% de t�cnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros.
As op��es de entrada nessa �rea s�o variadas, a exemplo da estudante Renata dos Santos Alves, 22 anos, que sempre quis trabalhar na �rea de sa�de, mas estava em d�vida entre seguir a gradua��o em Enfermagem ou curso t�cnico de Enfermagem. "A �rea da sa�de sempre me encantou, ent�o eu pensei em fazer a gradua��o, mas eu precisaria estudar cinco anos e isso n�o era um atrativo. Sendo assim, procurei me informar sobre o curso t�cnico e soube que era a melhor op��o para mim. Estou na metade do curso e j� consegui aprender muita coisa que vou aplicar no meu dia a dia", conta a jovem.
Seja no n�vel t�cnico, tecn�logo ou no bacharelado, a �rea oferece muitos caminhos para os interessados adaptarem aos seus interesses profissionais. Atualmente, o mercado de trabalho para o profissional de sa�de est� passando por avan�os significativos. Este fato n�o se deve apenas a pandemia de Covid-19, mas, sobretudo porque a categoria est� ampliando suas �reas de atua��o.
"Antes as pessoas tinham a percep��o de que os enfermeiros eram auxiliares da �rea m�dica. Mas, na verdade, a categoria � protagonista em todos os setores da sa�de. Estamos presentes na doc�ncia em universidades, coordena��o, lideran�a de equipes, gest�o de unidades. Esses profissionais est�o cada dia mais qualificados para o atendimento direto ao paciente", diz Jackeline Souza, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Pit�goras.
Possibilidades de atua��o
Os enfermeiros podem desenvolver atividades com assist�ncia direta ao paciente, doc�ncia, gest�o hospitalar, pesquisa, empreendedorismo, entre outros. A Organiza��o Mundial da Sa�de estima que at� 2030 o mundo tenha uma necessidade de nove milh�es de enfermeiros para atingir a meta de cobertura universal da sa�de.
A docente da Jackline fala avalia que o cen�rio profissional � promissor para os futuros formandos. "O estudante precisa, antes de tudo, entender suas habilidades e pretens�es pessoais. O momento � favor�vel para profissionais de sa�de, com vagas dispon�veis e chances ainda maiores para quem prioriza a qualifica��o profissional", orienta a docente.
O enfermeiro � um profissional muito requisitado em diversas�institui��es de sa�de, como hospitais, cl�nicas m�dicas, postos de sa�de, laborat�rios. Al�m destas, conhe�a outras �reas em que um enfermeiro pode atuar:
Hospitalar: atua em diversas institui��es de sa�de p�blicas e privadas ao lado de m�dicos, prestando os primeiros socorros a pacientes, atualiza��o de prontu�rios e administra��o medicamentosa.
Geri�trica: profissional especializado no atendimento de pessoas idosas. Pode trabalhar em hospitais, cl�nicas de repouso e asilos. Tamb�m presta atendimento domiciliar.
Emergencial: atua em prontos-socorros e unidades de atendimento de urg�ncia e emerg�ncia.
Cir�rgica: auxilia m�dicos durante cirurgias. O enfermeiro prepara os pacientes, explica os procedimentos, testa os equipamentos que ser�o utilizados, esteriliza os instrumentos, sendo respons�vel tamb�m pelos procedimentos p�s-operat�rios.
Obstetr�cia: cuida de mulheres gr�vidas ou em per�odo de amamenta��o. Auxilia m�dicos durante todo o acompanhamento pr�-natal, durante o parto e p�s-parto.
Resgate: atende v�timas no local de acidentes ou calamidades. Integra equipes de salvamento para prestar os primeiros socorros, analisar as condi��es dos pacientes e transport�-los de maneira segura at� um hospital.
Domiciliar: presta assist�ncia na casa dos pacientes. Realiza os mesmos servi�os como se estivesse em um hospital, mas sem todos os equipamentos e rotinas destes ambientes.