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Estado de Minas PROBLEMA

Educa��o em Minas: cidades est�o sem professor

Suspens�o das contrata��es tempor�rias por conta de decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe consequ�ncias negativas para o Sul e o Sudoeste do estado


27/06/2022 20:11 - atualizado 27/06/2022 20:11

Escola
Alunos chegaram a postar um v�deo cobrando uma solu��o (foto: Pixabay/Divulga��o)
A medida do governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado da Educa��o, de suspender contrata��es tempor�rias por conta de decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) vem trazendo v�rias consequ�ncias em todas as regi�es, inclusive no Sul e Sudoeste de Minas.
 
O que tem gerado problemas, indigna��o e preju�zo para os alunos � a dispensa do contratado de cargo em que n�o h� professor titular e a demora na contrata��o de substitutos para professores afastados em tratamento de sa�de.
 
Enquanto isso, os estudantes ficam sem aulas.
 
Em Passos, j� h� escolas que est�o sem professores de v�rias mat�rias por causa disso.
 
Os alunos da E.E. Nazle Jabur, por exemplo, chegaram a postar um v�deo cobrando uma solu��o, j� que est�o sem professores de Sociologia e de Portugu�s.
 
Algumas turmas da escola Caetano Machado est�o sem aulas de Matem�tica e at� de conte�dos integradores (o ensino integral).
 
Em Formiga, h� tr�s escolas na mesma situa��o: EE Prof. Joaquim Rodarte, EE Aureliano Rodrigues Nunes, EE Bernardes de Faria. Alunos do ensino Fundamental e M�dio sem aula de Matem�tica, Qu�mica e outras.
 
“Cito essas escolas porque s�o do atendimento da SRE de Passos e n�o tenho, ainda, o levantamento das demais cidades. Certamente muitas est�o com o mesmo problema”, comentou Maria Ant�nia Mour�o, diretora regional do Sind-UTE.
 
“O caos que essa decis�o do governo causou  na educa��o mineira � t�o grave que levou o Sindute/MG a fazer uma Plen�ria especial para os contratados. Em todos os cantos de MG, a situa��o de falta de aulas por corte na renova��o de contratos � a mesma”, contou.
 
A sa�da, segundo Maria Ant�nia, � fazer concursos, respeitar a constitui��o, e nomear. Ela diz que h� concursos com validade, mas o governo Zema � um dos que menos nomeou em quase quatro anos de mandato. O �ltimo concurso foi em 2017.
 
“Enquanto professora aposentada e dirigente do SindUTE, penso que a comunidade escolar, principalmente os pais e a sociedade em geral, deveriam cobrar a import�ncia do uso da verba da Educa��o P�blica, oriunda de nossos postos de todos os governos e n�o aceitar que jovens alunos fiquem a merc� de decis�es pol�ticas equivocadas, com o intuito de fazer economia que s� traz malef�cios para todos n�s", explica.
 
A diretora regional do Sind-UTE conclui. "Tamb�m penso que � muito estranho uma sociedade que critica professores quando, em greve, defendem direitos consagrados na Constitui��o, mas se cala quando um governo deixa alunos sem aula, ferindo a mesma Constitui��o. Educa��o n�o � mercadoria, o Estado n�o � empresa particular”.


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